quarta-feira, novembro 19, 2008

NOTICIAS

Mato Grosso entra forte na luta contra mortes no trabalho

Fonte: Assessoria de Imprensa SRTE/MTCuiabá/MT -
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Mato Grosso (SRTE/MT) fixou o objetivo de reduzir em 30% os acidentes do trabalho fatais no estado até 2011. Tal meta foi definida no seminário de planejamento estratégico da instituição, cujos trabalhos foram concluídos na segunda-feira, 17.
No período entre 1997 e 2006, o Mato Grosso teve a maior taxa média de mortalidade específica (TME) por acidentes, calculada pelo número de óbitos notificados de trabalhadores segurados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INS) sobre o total de segurados.
Enquanto a média nacional do período foi de 14,68 mortes por 100 mil segurados do INSS o MT apresentou uma média de 47,26 mortes por acidente do trabalho por 100 mil segurados. No ano de 2007, morreram 143 trabalhadores em acidentes do trabalho notificados no estado. O objetivo é reduzir até 2011 para 100 mortes ou menos.
O transporte rodoviário de cargas se destaca como o ramo de atividade econômica com o maior número de mortes, seguido dos setores agropecuário e madeireiro. Segundo o Superintendente Valdiney Arruda, além da intensificação da fiscalização nos setores mais críticos, serão desenvolvidas atividades de orientação dos empregadores e trabalhadores.
"O acidente de trabalho é um evento para o qual colabora uma multiplicidade de fatores. Portanto, para combatê-lo, será necessário um trabalho interinstitucional com diversos órgãos públicos e privados, em razão do que a SRTE está apresentando a diversos parceiros a proposta de um Comitê de Prevenção de Acidentes do Trabalho," declarou Arruda.
Projeto SirenaPor meio de convênio firmado com o Ministério da Previdência Social (MPS), denominado projeto Sirena, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) receberá a cada dois meses os dados relativos a todos os Acidentes de Trabalho notificados. Estes dados permitirão a intensificação das análises das ocorrências, a fim de que os fatores relacionados a acidentes sejam eliminados. Os relatórios serão encaminhados ao INSS para que sua procuradoria ingresse com ações judiciais regressivas contra as empresas cuja culpa tenha sido evidenciada, de modo a recuperar para os cofres públicos todas as despesas com benefícios previdenciários a acidentados ou seus familiares.

sexta-feira, novembro 14, 2008


sexta-feira, junho 27, 2008

Iniciativas de inclusão

Programas de SP e Minas incentivam cumprimento da Lei de CotasAté o mês de fevereiro deste ano, 80 mil trabalhadores portadores de deficiência física foram empregados em empresas na capital paulista. Esse número deve-se ao Programa Interinstitucional de Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, criado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) com base na Lei de Cotas. Através do programa, as empresas são convocadas para atividades que impõem um desafio aos empresários. No período de oito meses, eles precisam mostrar avanços na contratação de pessoas com deficiência. Caso as metas estabelecidas não sejam cumpridas, as empresas começam a ser multadas, podendo chegar ao valor de R$ 119,5 mil para os locais com cotas superiores a 100 funcionários. Pela Lei de Cotas, todo estabelecimento empregatício que possui 100 ou mais empregados é obrigado a contratar pessoas com deficiência.
Para ampliar ainda mais estas contratações, o programa também dispõe do Pacto Coletivo. Esta ação consiste na parceria com sindicatos de trabalhadores e patronais para estudar alternativas que auxiliem as empresas no cumprimento da legislação. RedeEm Minas Gerais, uma iniciativa diferenciada vem chamando a atenção dos segmentos envolvidos na temática. É que a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais e a Procuradoria Regional do Trabalho assinaram um acordo que permitirá ao Núcleo de Igualdade de Oportunidades do SRTE/MG e o Fórum Pró-Trabalho da Pessoa com Deficiência implementar uma Rede de Inclusão. O objetivo deste projeto é a criação de um banco de dados que inclua todos os trabalhadores portadores de deficiência física do estado de Minas. Após isso, este sistema de dados será compartilhado com as instituições parceiras, visando auxiliar empresas e instituições governamentais a se adequarem às exigências da Lei de Cotas. Em contrapartida, a Coordenadoria Especial de Apoio à Pessoa com Deficiência/SEDESE está realizando um programa de qualificação profissional e elevação de escolaridade para pessoas com deficiência. Ao fim desta qualificação, eles passarão a integrar o banco de dados unificado da Rede.Bem sucedidosApesar da iniciativa destes programas de inserção, o cumprimento da lei ainda está longe de atingir sua meta. É o que constata o diretor do Espaço da Cidadania Carlos Aparício Clemente em seu livro Trabalho Decente para Pessoa com Deficiência - Leis, Mitos e Práticas de Inclusão, lançado recentemente. Ele mostra que das 752 mil e 326 vagas reservadas pela Lei de Cotas no país, apenas 13% foram preenchidas. O maior índice de contratações pertence ao estado de São Paulo, com um total de 79 mil e 479 inserções. Mesmo com este elevado número, o estado não atingiu o preenchimento exigido pela lei. O pior desempenho se encontra na região Centro Oeste, que preencheu apenas 12% da cota reservada. Para Clemente, o aumento das contratações de pessoas com deficiência física depende muito da combinação da fiscalização com as ações promovidas pela sociedade civil. Com o intuito de exemplificar algumas iniciativas de inclusão, Clemente mostra casos bem sucedidos dentro de escolas, empresas, sindicatos e entidades públicas e privadas.Foto: Acervo Senai/MG

segunda-feira, junho 02, 2008

UMA IMAGEM VALE MAIS QUE 1000 PALAVRAS



ESTE É O NIVEL DE CONHECIMENTO DO TRABALHADOR BRASILEIRO

TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO REFLITAM SOBRE O ASSUNTO.

sexta-feira, maio 30, 2008

Acordo coletivo só pode reduzir direitos se houver compensação.

“As negociações coletivas, para que sejam aptas à transação de direitos dos trabalhadores, hão de demonstrar uma ‘comutatividade mínima’ dentre suas normas, de modo que a redução de um direito trabalhista implique, forçosamente, uma contrapartida que lhe seja proporcional”.
Com essa argumentação, invocando o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, a 2ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região deu provimento ao recurso de um trabalhador, em processo movido contra uma empresa de agronegócios. A votação foi unânime.
Na primeira instância, a Vara do Trabalho de Orlândia, município a 288 quilômetros de Campinas, na Região de Ribeirão Preto, julgou improcedente a reclamação, confirmando a validade do acordo coletivo que instituiu a jornada de trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, mas manteve o cálculo da remuneração das horas trabalhadas com base no divisor 220 - a Constituição Federal de 1988 fixa o divisor 180 para jornadas cumpridas dessa forma. No recurso, o reclamante pleiteou a desconsideração do pacto, de forma a serem decretadas como extras todas as horas trabalhadas além da sexta diária.
Reciprocidade - A relatora do acórdão no TRT, desembargadora federal do trabalho Mariane Khayat, ressaltou a legitimidade conferida às convenções e acordos coletivos de trabalho pela Constituição Federal, como está explícito em dois incisos do artigo 7º, o XIV, que faz referência direta à possibilidade de se negociar a duração da jornada de quem trabalha em turnos ininterruptos de revezamento, e o XXVI.
No entanto, essa validade, observou a magistrada, presume que as negociações resultem em ganhos para os trabalhadores, e não o contrário. É uma condição expressamente disposta no caput do mesmo artigo 7º, lecionou Khayat. “Os direitos que [o artigo] enumera são devidos além de outros que visem à melhoria da condição social do trabalhador”, sublinhou a relatora, assinalando também que “o inciso de qualquer artigo legal está vinculado ao seu caput”.
“As negociações coletivas (...) não podem renunciar sobre direito de terceiro”, advertiu a desembargadora. “Cabe-lhes, apenas e tão-somente, por meio de concessões recíprocas, instituir regras de execução do contrato de trabalho que respeitem o piso mínimo vital do trabalhador.”
Para a magistrada, não pode ser aceito como válido um acordo coletivo “que seja elaborado somente com a finalidade de majorar jornada de trabalho constitucionalmente regulamentada (seis horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento), porque esbarra não só nos limites constitucionais impostos aos acordos e convenções coletivas, mas também no próprio conceito de transação, que envolve, necessariamente, concessões recíprocas”.
Khayat acrescentou ainda um agravante à situação discutida no processo. “O direito transacionado tem influência direta e imediata na saúde do trabalhador”, alertou ela. “O aumento da jornada de trabalho nesses casos há de ser compensado com algum ganho a esse indivíduo, preferencialmente algo que lhe proporcione um valor de mesma grandeza daquele perdido pelo extenuante trabalho em turnos”, concluiu a desembargadora.
Assim, a Câmara modificou para procedente em parte a decisão, condenando a empresa a pagar ao reclamante como extras as horas excedentes à sexta diária e à trigésima sexta semanal, com reflexos, além de diferenças de adicional noturno e de adicional de periculosidade, entre outras verbas.

terça-feira, maio 27, 2008

UMA IMAGEM FALA MAIS QUE 1000 PALAVRAS


ISSO RETRATA BEM O TRABALHADOR BRASILEIRO


segunda-feira, maio 12, 2008


De Olho no Conforto Visual!

Para garantir o conforto visual, mantenha seu monitor entre 45 e 70 cm de distância e regule sua altura no máximo, até sua linha de visão (Veja fig. acima). Isto pode ser feito através de um suporte de monitor, ou pela ulilização de mesas dinâmicas. Sempre que possível procure "descansar" a vista, olhando para objetos (quadros, plantas, aquários, etc...) e paisagens a mais de 6 metros.
2 - Punho Neutro é fundamental! - Assim como a altura do monitor, a do teclado também deve poder ser regulável. Ajuste-a até que fique no nível da altura dos seus cotovelos. Durante a digitação é importante que o punho fique neutro (reto) como na figura acima. Mantenha o teclado sempre na posição mais baixa e digite com os braços suspensos ou use um apoio de punho!
3 - Pés bem apoiados! - É importante que as pessoas possam trabalhar com os pés no chão. As cadeiras devem portanto, possuir regulagens compatíveis com as da população em questão. Para o Brasil, o ideal seriam cadeiras com regulagem de altura a partir de 36 cm. Quando a cadeira não permite que a pessoa apoie os pés no chão, a solução é adotar um apoio para os pés, que serve para relaxar a musculatura e para melhorar a circulação sanguínea nos membros inferiores.
4 - Dê um descanso para as costas! - Com excessão de algumas atividades, as cadeiras devem possuir espaldar (encosto) de tamanho médio. Uma maior superfície de apoio, garante uma melhor distribuição do peso corporal, e um melhor relaxamento da musculatura. É recomendável ainda, que as cadeiras não tenham braços (o apoio deve estar nas mesas, para garantir um apoio correto) e o revestimento deve ser macio e com forração em tecido rugoso.
Dicas Gerais
A - Iluminação - Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos, devem ser foscas e o monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. Evite posicionar o computador perto de janelas e use luminárias com proteção adequada.
B - Cores - Equilibre as luminâncias usando cores suaves em tons mate. Os coeficientes de reflexão das superfícies do ambiente, devem estar em torno de: 80% para o Teto; 15 a 20% para o Piso; 60% para a Parede (parte alta); 40% para as Divisórias, para a Parede (parte baixa) e para o Mobiliário.
C - Temperatura - Como regra geral, temperaturas confortáveis, para ambientes informatizados, são entre 20 e 22 graus centígrados, no inverno e entre 25 e 26 graus centígrados no verão (com níveis de umidade entre 40 a 60%).
D - Acústica - É recomendável para ambientes de trabalho em que exista solicitação intelectual e atenção constantes, índices de pressão sonora inferiores à 65 dB(A). Por esse motivo recomenda-se o adequado tratamento do teto e paredes, através de materiais acústicos e a adoção de divisórias especiais.
E - Humanização do ambiente - Sempre que possível humanize o ambiente (plantas, quadros e quando possível, som ambiente). Estimule a convivência social entre os funcionários. Muitas empresas que estão adotando políticas neste sentido vêm obtendo um aumento significativo de produtividade. Lembre-se que o processo de socialização é muito importante para a saúde psíquica de quem irá trabalhar nele.

quinta-feira, maio 08, 2008

PRODUÇÃO MUNDIAL DE LIXO CHEGA A 400 MILHÕES DE TONELADAS
Em 1997, o mundo produziu cerca de 400 milhões de toneladas de lixo. E essa é a mesma quantidade que um país como a China deve gerar em 2020, de acordo com o Conselho Internacional de Meio Ambiente chinês. No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2000, o país despejou diariamente mais de 200 mil toneladas de resíduos nos lixões, o que equivale a cerca de 73 milhões de toneladas em um ano. Para diminuir o impacto que esse problema tem sobre o meio ambiente, a melhor saída é incentivar cada vez mais a reciclagem, que permite o reaproveitamento do lixo inorgânico (plásticos, vidros, metais e papéis). Dos 5.560 municípios brasileiros, apenas 327 têm programas de coleta seletiva, segundo um levantamento feito pela ONG Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre). Mesmo assim, o país está entre os dez maiores recicladores de papel e papelão em todo o mundo. Em 2005, o Brasil ainda bateu o recorde mundial de reciclagem de latas de alumínio para bebidas, pelo quinto ano consecutivo. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal), o país reciclou 96,2% do material descartado, o que equivale a 9,4 bilhões de latas no ano. Essa reciclagem injetou R$ 450 milhões na economia nacional.

quarta-feira, maio 07, 2008

ESCLARECIMENTO AIDS

Que é AIDS?

Doença grave, contagiosa e fatal, que se manifesta pelo desaparecimento da imunidade natural do corpo humano. A AIDS é transmitida por via sexual ou sanguínea.HistóricoA AIDS foi detectada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1981. No inicio atingia principalmente grupos homossexuais, usuários de drogas injetáveis e pessoas que faziam transfusão de sangue, em especial hemofílicos. A principal hipótese de origem do vírus da AIDS é que ele tenha sua origem em um animal. O primeiro caso da doença teria surgido na África Central , como resultado de uma mutação, desencadeada por via indireta de outro vírus, não patológico identificado em certo tipo de macaco africano, o macaco verde (Cercopithecus aethiops). O vírus teria partido da África e via Haiti atingido os Estados Unidos, Europa e outros continentes. Chegou ao Brasil por volta de 1980-82.O vírus da AIDS foi isolado pela primeira vez em 1983, por Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, de Paris e depois por Robert C. Gallo do Control Desease Center, dos EUA. O Human Hmunodeficiency vírus ou HIV, como foi designado o vírus da AIDS é um vírus mutante. O vírus encontra-se presente nos fluidos orgânicos, de quem está contaminado. Como Age o Virus da AIDS O HIV destrói certos tipos de glóbulos brancos, diminuindo a capacidade de defesa do organismo. Qualquer doença infecciosa pode então entrar no organismo e se instalar facilmente. Isso favorece o aparecimento de doenças oportunistas que se aproveitam da debilidade do organismo, bem como lesões cancerosas, em esperial o sarcoma de Kaposi. Embora a AIDS seja comumente chamada de doença, na verdade trata-se de uma síndrome. A palavra síndrome caracteriza o conjunto de sinais e de sintomas que podem ser produzidas por mais de uma causa. O organismo do aidético fica incapaz de se defender de infecções (pneumonia, incefalite, etc.).

A pessoa acaba morrendo de uma ou mais infecções que o organismo não consegue combater.
Como se pega AIDSA AIDS pode passar de uma pessoa para outra:
nas relações sexuais com pessoas contaminadas;
pelo uso de seringas e agulhas contaminadas.
por meio de transfusão de sangue contaminado;
da mãe contaminada para o filho, durante a gestação, parto ou pelo aleitamento materno.
pelo transplante de órgãos contaminados.
pela inseminação artificial com sêmen contaminado.
a partir de instrumentos médicos e/ou odontológicos ou similares contaminados.
pelo compartilhamento de escova-de-dentes em situações de sangramentos, em que o sangue esteja contaminado
ao se fazer tatuagem e/ou acupuntura, com instrumentos contaminados. Como não se pega AIDS

Não se pega AIDS:
dando abraços, fazendo carícias ou dando aperto de mão;
fazendo uso de vasos sanitários, copos, talheres, roupas ou sabonetes;
por saliva, suor ou lágrima;
por picadas de mosquito, pulgas, piolhos, percevejos o outros insetos
em praia, rio ou piscina
em assento do ônibus, metro, estádios de futebol, hospitais, escolas, igrejas ou parques.
por ingestão de comidas e alimentos;
ao se fazer doação de sangue com material descartável. Medidas preventivas:Medidas preventivas para s evitar a AIDS:
uso de preservativos nas relações sexuais
redução do número de parceiros sexuais
uso de seringas descartáveis
controle do sangue doado através de testes anti-aids.
esterilização eficiente do instrumental médico, odontológico e similares. Sintomas
Perda de peso sem causa aparente
febre prolongada
diarréia prolongada
suadores noturnos
sarcoma de Kaposi
língua com sapinho, em adultos TratamentoAs formas de tratamento da AIDS ainda são pouco eficazes. Destacam-se entre os medicamentos os antivirais como o DDI (dideoximosina), o AZT (azidotimidina) e substâncias como o interferon e a interleucina e os medicamentos para tratamento de infecções oportunistas (pneumonia, encefalite, entre outras). Quanto mais cedo se começar o tratamento mas chances de cura tem o paciente.
Por volta de 1990 a AIDS já era conhecida mundialmente e muitos paises passaram a combate-la de forma sistemática, com campanhas informativas e de prevenção veiculadas na mídia. No Brasil e em outras partes do mundo, defende-se a quebra de patente de empresas fabricantes de medicamentos contra AIDS, isto é, luta-se para que se de permissão legal que outras empresas e mesmo o próprio governo possa fabricar medicamentos baratos para o combate à doença e distribuí-lo aos doentes de AIDS.

Corpos de dois funcionários foram encontrados em mina de SC

Lauro Muller/SC - Homens da Defesa Civil de Santa Catarina e do Corpo de Bombeiros de Lauro Muller/SC encontraram os corpos dos dois funcionários que estavam desaparecidos na mina de carvão, que explodiu na madrugada desta segunda-feira, 5. Outras 25 pessoas já tinham sido resgatadas. Uma pessoa está em estado grave.Segundo o Corpo de Bombeiros, houve desmoronamento depois de uma explosão após o estouro de um cilindro de oxigênio usado para soldar uma máquina. As vítimas foram encontradas a sete quilômetros da entrada da mina de carvão.De acordo com o major Flávio Graff, o trabalho de resgate foi dificultado por causa da distância e da profundidade do acidente. Segundo ele, os cilindros de oxigênio da corporação não ofereciam autonomia para os bombeiros seguirem as buscas até o ponto exato da explosão. Outro fator complicador, segundo Graff, era a concentração de poeira e de monóxido de carbono dentro da mina. As informações iniciais divulgadas pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros davam conta de que 37 pessoas estavam no local. O proprietário da mina informou aos bombeiros que apenas 27 pessoas trabalhavam no local no momento do acidente.Um dos funcionários resgatados está com traumatismo craniano e foi levado para um hospital da cidade.

sexta-feira, maio 02, 2008

Novidades na Construção


Portarias e manual tratam do segmentoNovas portarias do MTE abordam a SST na Construção. Uma delas é a Portaria 75, de 15 de fevereiro, que nomeou os componentes do Grupo de Trabalho criado em dezembro para analisar o conjunto de propostas apresentadas pelas Centrais Sindicais sobre os trabalhadores da Construção Civil em relação aos investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento. O grupo teve suas primeiras reuniões em março, onde tratou do cumprimento da legislação de SST no setor.Já no dia 7 de março, foi publicada a Portaria 40, que inclui o item 18.15.57 na NR 18. Ele estabelece que as plataformas de trabalho aéreo devem atender ao disposto no Anexo IV da Norma.A Portaria 41, também do dia 7, alterou a composição do CPN (Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção).

quarta-feira, abril 30, 2008

Rochas ornamentais só poderão ser processadas com sistema úmido

O corte e o acabamento a seco de rochas ornamentais estão proibidos no Brasil. A decisão foi anunciada em março, com a publicação da Portaria 43, da Secretaria de Inspeção do Trabalho/Ministério do Trabalho e Emprego. Além de vedar os processos a seco dos minerais, a portaria altera a NR-15. O documento aprova o item 8 no título “sílica livre cristalizada” do Anexo 12 da NR para Atividades e Operações Insalubres (o item 7 do Anexo trata da proibição do jateamento de areia, estabelecida pela Portaria 99/2004). O novo item determina que “as máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais devem ser dotadas de sistema de umidificação capaz de minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento”. Através da Portaria 43, o Ministério do Trabalho proibiu, ainda, as adaptações de máquinas e ferramentas elétricas não projetadas para sistemas úmidos.Na avaliação do auditor fiscal do Trabalho e coordenador da Comissão Permanente Nacional do Setor Mineral/NR-22, Mário Parreiras de Farias, o fim dos procedimentos a seco deve reduzir a exposição de trabalhadores à sílica livre cristalizada. “A Portaria 43 contribuirá de maneira significativa para o alcance das metas do Programa Nacional de Eliminação da Silicose, que o Governo brasileiro assumiu junto à OIT (Organização Internacional do Trabalho)”, analisa.As empresas terão até setembro de 2009 para se adequarem. Parreiras lembra que a adoção de equipamentos a ar comprimido com lixas descartáveis e que utilizam água, são uma alternativa para as empresas. “Além de proporcionarem um melhor acabamento, os equipamentos a ar comprimido são mais leves que as lixadeiras elétricas a seco”, ressalta. O não cumprimento da nova determinação pode, de acordo com Parreiras, desencadear multa e até a interdição das atividades da empresa.Ainda conforme o coordenador da Comissão Permanente Nacional do Setor Mineral/NR-22, o corte e o acabamento a seco ocorrem nas marmorarias em geral – fabricação de pias, mesas e pisos de mármore e granito.

segunda-feira, abril 28, 2008

ABMT realiza palestra sobre repercussões nas atividades laborativas

Rio de Janeiro/RJ - A Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT), com a finalidade de atualização de conhecimentos da cultura médica, realizará no dia 30 de abril, no Rio de Janeiro/RJ, uma palestra, trazendo o tema "Ações, reações adversas, interações. Repercussões nas atividades laborativas". O evento abordará a influência do uso de medicamentos sobre o trabalhador e sua capacidade de trabalho. Além disso, terá uma atenção especial para os trabalhos em altura e espaços confinados, ajustes de doses de acordo com o trabalho e o perigo das superdosagens, e critérios de avaliação clínica e laboratorial para reconhecimento do nexo causal. O Dr. Cláudio Rodrigues Vasconcelos, especialista em Endocrinologia e Farmácia, ministrará a atividade.Data: dia 30 de Abril (quarta-feira) Horário: 17:00 às 21:00 horas Local: Sociedade de Medicina e Cirurgia – SMCRJ - Av. Mem de Sá, 197 - Rio de Janeiro/RJ (estacionamento rotativo na Cruz vermelha)Informações e Inscrições:Na secretaria da ABMT com Dayse, diariamente das 13h às 17hEndereço: Av. Alm. Barroso, 63 / 301 CentroTelefones: 21- 2240-8519 e 2240-8469. e-mail: abmt.@ecrj.com.br



sexta-feira, abril 25, 2008

Fiscais do trabalho interditam prédio da Receita Federal em Porto Velho

Porto Velho/RO - Mesmo com a total adesão dos Auditores Fiscais do Trabalho no Estado de Rondônia à greve nacional, onde todos os Auditores estão paralisados, inclusive os chefes que entregaram seus cargos em 9 de abril ao Superintendente Regional, a missão de zelar pela integridade dos trabalhadores é contínua. Desta vez foram os colegas da Delegacia da Receita Federal de Rondônia, na cidade de Porto Velho, que contaram com o imediato apoio da Fiscalização do Trabalho. Mantendo 30% dos Auditores Fiscais do Trabalho em regime de plantão para atender denúncias urgentes, que envolvam grave e iminente risco à saúde e integridade física dos trabalhadores, Fiscais do Trabalho de Porto Velho compareceram na tarde desta terça-feira, dia 15 de abril, na sede da Delegacia da Receita Federal na capital. A denúncia foi efetuada por trabalhadores do órgão, assustados com a falta de condições de segurança e higiene no local. A situação encontrada pelos colegas Auditores era grave e inacreditável. Todo piso superior do prédio, que apesar da falta de condições de higiene e segurança, estava sendo utilizado normalmente para o trabalho teve de ser interditado. O imóvel antigo e sem manutenção adequada está atualmente passando por pequenas reformas internas. As fortes chuvas dos últimos dias causaram uma fissura na laje superior do imóvel de onde escorreu uma grande quantidade de águas fétidas, acompanhadas por grande quantidade de fezes de pombos. Os odores eram insuportáveis no local. Os trabalhadores foram imediatamente retirados e os Auditores que vistoriaram e interditaram o piso, tiveram de utilizar máscara contra gases tóxicos para realizar os trabalhos. Além dos riscos à saúde dos servidores, as águas que escorreram pela fissura do telhado causaram estragos em móveis e equipamentos eletrônicos, com grave risco de incêndio em função de curtos-circuitos causados pelas águas em contato com as instalações elétricas. A situação de maior risco era dos trabalhadores da empresa contratada para fazer reparos no imóvel e que faziam a limpeza dos detritos, sem, no entanto, utilizarem qualquer equipamento de proteção, nem ao menos luvas.Todo quadro de falta de condições era agravado pela falta de água no imóvel. Os banheiros estavam com os vasos sanitários lotados de fezes e urina, pois o imóvel estava sem água já há algumas horas. Para entender a gravidade da situação, é bom lembrar que pombos são grandes transmissores de doenças, entre elas, dermatites agudas e infecções respiratórias que podem levar à morte. Tudo isso é transmitido pela simples inalação de poeira contendo fezes de pombos.





quinta-feira, abril 24, 2008

Questão de sobrevivência

Sistema de avaliação de desempenho auxilia indústrias químicas e petroquímicasA globalização torna cada vez mais complexo o mundo do trabalho. Pressionadas pelas questões de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), as empresas passaram a considerar estratégia para os negócios as questões de SMS, ou seja, uma questão de sobrevivência. Este artigo apresenta uma proposta de sistema de gestão de segurança, meio ambiente e saúde com metodologia de avaliação de desempenho. Esse método visa a excelência, estabelecendo um modelo de sistema de gestão que integra segurança, meio ambiente e saúde e a possibilidade de auto-avaliação para o processo de melhoria contínua nas indústrias de petróleo e petroquímica, as quais possuem sistema de gestão de SMS certificado ou sistemas baseados no modelo Plan-Do-Check-Act (PDCA). O trabalho pressionado por uma dinâmica global, exige a criação de novas técnicas, novos sistemas e novas tecnologias de produção. Técnicas estas, necessárias para que as empresas se mantenham competitivas e se tornem mais produtivas em um mercado globalizado. O trabalho pode gerar qualidade de vida, mas também pode gerar danos ao meio ambiente, por vezes irreparáveis, causar mortes, doenças e incapacidade parcial ou permanente do empregado. Por isso, se faz necessária a criação de novas técnicas para controle e prevenção de acidentes com foco na gestão. Os acidentes industriais surgem com o próprio processo de industrialização e desenvolvimento de novas tecnologias de produção a partir da Revolução Industrial, acentuando-se após a Segunda Guerra Mundial. Com o aumento da competitividade e a demanda crescente de consumidores por produtos que agreguem qualidade associada às questões de segurança, meio ambiente, saúde e responsabilidade social das empresas, a implantação de sistemas de gestão passou a ser estratégia do negócio.

quarta-feira, abril 23, 2008

Contran impõe novas regra

Motoristas profissionais sentem mudanças trazidas por Resolução 267/08O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estipulou novas regras para quem vai realizar exames para obtenção, renovação, adição ou mudança de categoria de habilitação.

As mudanças foram anunciadas através da Resolução 267, de 15 de fevereiro (Diário Oficial da União de 25 de fevereiro). Algumas das recém determinadas exigências devem chegar aos motoristas profissionais. Quem buscar habilitação nas categorias C, D e E terá que passar por avaliações específicas, como verificação do Índice de Massa Corpórea. Somado a isso, terá que responder a um questionário que reúne perguntas acerca do uso de medicamentos e consumo de drogas, entre outras questões (há punição para os que prestarem informações falsas). Se nestas avaliações houver indícios de que o motorista sofre de distúrbios do sono, poderá ser solicitado do pretendente uma polissonografia - exame que detecta disfunções do sono. Conforme Leôncio Queiroz Neto, perito em Medicina do Tráfego pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego), saber da existência de problemas do sono é medida de prevenção de acidentes no trânsito. “Quem dorme mal tem dificuldades de concentração, déficit de memória e sonolência excessiva”, afirma. “Portanto, está mais propenso a acidentes”, observa. Segundo Neto, a polissonografia pode ser uma aliada no combate aos acidentes no trânsito. Contudo, o custo do exame parece ser um problema. “O custo da polissonografia varia de R$ 500 a R$ 900. Pelo SUS, o exame pode levar até dois anos para ser feito”, salienta.De acordo com o perito, não há estatísticas que precisem a quantidade de acidentes envolvendo trabalhadores do trânsito, embora se saiba que o Brasil possua 10,1 milhão de condutores profissionais. “Um estudo da SOS Estrada mostra que 50% dos caminhoneiros em atividade dormem apenas de três a quatro horas por noite, o que aumenta o potencial de acidentes, já que a sonolência reduz o reflexo do condutor”, comenta.As novas exigências do Contran já estão em vigor.

terça-feira, abril 22, 2008

Sono e trabalho


Pesquisador sueco fala dos efeitos da exposição à luz em trabalhadoresCada vez mais a sociedade 24 horas em que vivemos exige que estejamos ativos quando deveríamos dormir. Vários trabalhadores atuam em horários noturnos e em turnos para atender as necessidades contemporâneas. Nesse cenário, o ritmo circadiano, o qual tem um período de aproximadamente um dia e é regulado por um sistema de temporização interno, sofre alterações.A luz tem um papel importante na regulação dos ritmos biológicos, pois tem influência no sistema de temporização interno do organismo. Nessa entrevista, o professor e pesquisador Arne James Lowden, do Stress Research Institute, da Universidade de Estocolmo, na Suécia, fala da relação do sono com o trabalho e com a alimentação, abordando os impactos que esses processos têm na saúde das pessoas. Lowden, que é PhD em Psicologia pela Universidade de Estocolmo, esteve no Brasil no mês de março, na Faculdade de Saúde Pública da USP, para discutir os efeitos da exposição à luz em trabalhadores.

sexta-feira, abril 18, 2008

Registro de doenças ocupacionais cresce 134%

São Paulo - O registro de doenças ocupacionais deu um salto nos últimos 11 meses. As notificações de doenças do sistema osteomuscular, nas quais se incluem as lesões por esforço repetitivo (LER) e que representam 84,77% do total de doenças do trabalho, aumentaram 512,3%, segundo dados do Ministério da Previdência. A impressionante variação é creditada ao Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), mecanismo que relaciona determinada doença às atividades nas quais a moléstia ocorre com maior incidência. Em vigor desde abril do ano passado, o nexo obriga a perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a aplicar uma lista que relaciona cada uma das profissões às doenças de maior incidência na atividade. Como resultado dessa co-relação, a doença é classificada automaticamente como ocupacional. Assim, o que aconteceu, preponderantemente, não foi um maior número de casos de doenças, mas uma elevação no volume de moléstias classificadas como ocupacionais. Para medir o efeito do nexo epidemiológico, o ministério comparou o número de moléstias ocupacionais registradas nos 11 meses antes (maio de 2006 a março de 2007) e depois (abril de 2007 a fevereiro de 2008) da adoção da regra. O maior salto é no capítulo do Código Internacional de Doenças (CID) referente às doenças infecciosas e parasitárias: 3.701%. Depois, vem a alta no grupo dos tumores (2.102%), seguido pelas doenças do aparelho circulatório (1.406%). No total, o aumento foi de 134%. Para a Previdência, o salto revela que, antes do novo mecanismo, grande parte das doenças ocupacionais era anteriormente classificada como moléstias comuns, sem relação com o trabalho. O diretor de Saúde Ocupacional do Ministério da Previdência, Remígio Todeschini, diz que o nexo vem mostrando a deliberada conduta anterior das empresas em tratar as moléstias como comuns e não notificar as doenças como ocupacionais. Na prática, isso acontece com a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). Quando a moléstia é classificada como decorrente do trabalho, explica Todeschini, o empregador fica obrigado ao recolhimento do FGTS. Além disso, há maior estabilidade garantida aos afastados. Para o diretor, as empresas também preferem a classificação da doença como comum e não como ocupacional, já que isso preserva os índices de "acidente zero". "O NTEP é uma boa radiografia do ambiente de trabalho e revela a enorme subnotificação. Antes dele, em 2006, a média era de 30 mil notificações por ano. Depois dele, saltou para 144 mil", diz o diretor. O nexo, segundo ele, dá mais clareza sobre onde estão adoecendo os trabalhadores e quais são as políticas públicas necessárias. A Previdência tem um gasto bilionário com o pagamento de benefícios acidentários - principalmente auxílio-doença - e aposentadorias especiais concedidas em decorrência de ambientes insalubres, perigosos e penosos. Em 2005, a despesa foi de R$ 9,83 bilhões. Em 2007, subiu para R$ 10,72 bilhões. O aumento dos registros como acidentários (relacionados à profissão) não indica que a conta da Previdência vai crescer na mesma velocidade. Esses auxílios já eram pagos, mas como benefícios "previdenciários", como se a doença fosse comum. Para Todeschini, os números da Previdência mostram que a LER é a doença mais omitida pelos empregadores. O nexo indica que os cinco segmentos de atividade que mais concentram sua ocorrência são intermediação financeira, comércio varejista, montagem de veículos, alimentos e bebidas e serviços às empresas. No ano passado, a LER foi responsável por 37,77% dos afastamentos acidentários. O diretor comparou os números de 2006 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) - detalhamento do emprego formal - com os acidentes registrados nas Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) naquele ano e concluiu que, proporcionalmente, a faixa etária mais exposta a acidentes foi de trabalhadores até 19 anos. Em números absolutos, a faixa foi a de 30 a 35 anos. Esse cruzamento entre os números da Rais e das CATs, em 2006, também mostra que o setor com mais ocorrências no âmbito da saúde ocupacional foi o dos serviços industriais de utilidade pública. Naquele ano, nos 344.565 postos de trabalho, foram levadas ao INSS 12.302 CATs. Nessa classificação, seguem-se, em ordem decrescente: indústria de transformação, extração mineral, agropecuária, construção civil, serviços, comércio e administração pública. Com a evolução do nexo, a Previdência vai definir o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) que passa a valer no ano que vem. Atualmente, as empresas recolhem de 1% a 3% do valor de suas folhas de pagamento como contribuição ao Seguro Acidente do Trabalho (SAT). O objetivo é premiar a empresa que investir em segurança e reduzir suas ocorrências. Nesse caso, ela vai pagar contribuição menor ao SAT. Por meio do FAP, o critério será por empresa e a contribuição ao seguro será de 0,5% até 6% da folha de pagamentos. Hoje, o critério é setorial, pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e vai de 1% a 3% da folha. Mas a mudança provocada pelo FAP terá o teto equivalente ao dobro do percentual pago atualmente. Portanto, não vai haver o salto de 1% para 6% nessa contribuição. Todeschini recomenda que, em benefício próprio e dos seus trabalhadores, as empresas devem aperfeiçoar seus programas de prevenção, prestigiar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e fomentar a cultura permanente da educação e da prevenção. Mas ele também reconhece que o governo tem muito a realizar. Como exemplo, cita a retomada da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador que deve articular as ações de três ministérios: Trabalho, Previdência e Saúde. Outra falha do governo, na opinião de Todeschini, é a insuficiente estrutura de fiscalização. Numa comparação que ele chama de "grosseira", a Alemanha tinha, em 1992, população economicamente ativa (PEA) de 45 milhões de pessoas e aproximadamente cinco mil fiscais do trabalho. No Brasil, a PEA atual é de 90 milhões de pessoas, mas há apenas 3,8 mil fiscais. Um agravante da situação brasileira é a alta informalidade da economia que exclui milhões de trabalhadores das redes de proteção previdenciária.

Rochas ornamentais só poderão ser processadas com sistema úmido

O corte e o acabamento a seco de rochas ornamentais estão proibidos no Brasil. A decisão foi anunciada em março, com a publicação da Portaria 43, da Secretaria de Inspeção do Trabalho/Ministério do Trabalho e Emprego. Além de vedar os processos a seco dos minerais, a portaria altera a NR-15. O documento aprova o item 8 no título “sílica livre cristalizada” do Anexo 12 da NR para Atividades e Operações Insalubres (o item 7 do Anexo trata da proibição do jateamento de areia, estabelecida pela Portaria 99/2004). O novo item determina que “as máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais devem ser dotadas de sistema de umidificação capaz de minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento”. Através da Portaria 43, o Ministério do Trabalho proibiu, ainda, as adaptações de máquinas e ferramentas elétricas não projetadas para sistemas úmidos.Na avaliação do auditor fiscal do Trabalho e coordenador da Comissão Permanente Nacional do Setor Mineral/NR-22, Mário Parreiras de Farias, o fim dos procedimentos a seco deve reduzir a exposição de trabalhadores à sílica livre cristalizada. “A Portaria 43 contribuirá de maneira significativa para o alcance das metas do Programa Nacional de Eliminação da Silicose, que o Governo brasileiro assumiu junto à OIT (Organização Internacional do Trabalho)”, analisa.As empresas terão até setembro de 2009 para se adequarem. Parreiras lembra que a adoção de equipamentos a ar comprimido com lixas descartáveis e que utilizam água, são uma alternativa para as empresas. “Além de proporcionarem um melhor acabamento, os equipamentos a ar comprimido são mais leves que as lixadeiras elétricas a seco”, ressalta. O não cumprimento da nova determinação pode, de acordo com Parreiras, desencadear multa e até a interdição das atividades da empresa.Ainda conforme o coordenador da Comissão Permanente Nacional do Setor Mineral/NR-22, o corte e o acabamento a seco ocorrem nas marmorarias em geral – fabricação de pias, mesas e pisos de mármore e granito.

Rochas ornamentais só poderão ser processadas com sistema úmido

O corte e o acabamento a seco de rochas ornamentais estão proibidos no Brasil. A decisão foi anunciada em março, com a publicação da Portaria 43, da Secretaria de Inspeção do Trabalho/Ministério do Trabalho e Emprego. Além de vedar os processos a seco dos minerais, a portaria altera a NR-15. O documento aprova o item 8 no título “sílica livre cristalizada” do Anexo 12 da NR para Atividades e Operações Insalubres (o item 7 do Anexo trata da proibição do jateamento de areia, estabelecida pela Portaria 99/2004). O novo item determina que “as máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais devem ser dotadas de sistema de umidificação capaz de minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento”. Através da Portaria 43, o Ministério do Trabalho proibiu, ainda, as adaptações de máquinas e ferramentas elétricas não projetadas para sistemas úmidos.Na avaliação do auditor fiscal do Trabalho e coordenador da Comissão Permanente Nacional do Setor Mineral/NR-22, Mário Parreiras de Farias, o fim dos procedimentos a seco deve reduzir a exposição de trabalhadores à sílica livre cristalizada. “A Portaria 43 contribuirá de maneira significativa para o alcance das metas do Programa Nacional de Eliminação da Silicose, que o Governo brasileiro assumiu junto à OIT (Organização Internacional do Trabalho)”, analisa.As empresas terão até setembro de 2009 para se adequarem. Parreiras lembra que a adoção de equipamentos a ar comprimido com lixas descartáveis e que utilizam água, são uma alternativa para as empresas. “Além de proporcionarem um melhor acabamento, os equipamentos a ar comprimido são mais leves que as lixadeiras elétricas a seco”, ressalta. O não cumprimento da nova determinação pode, de acordo com Parreiras, desencadear multa e até a interdição das atividades da empresa.Ainda conforme o coordenador da Comissão Permanente Nacional do Setor Mineral/NR-22, o corte e o acabamento a seco ocorrem nas marmorarias em geral – fabricação de pias, mesas e pisos de mármore e granito.

Foto: Sindimármore Curitiba/PR






quarta-feira, abril 16, 2008

MPT encontra frigorífico perigoso e cheio de moscas no MS

Eldorado/MS - Em diligência realizada durante dois dias no Fribrasil, em Eldorado, o Fórum Estadual de Saúde e Segurança no Trabalho constatou irregularidades nas condições de saúde e segurança. O Fórum é composto por diversas entidades e coordenado pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). A falta de higiene fica clara nas imagens feitas pela assessoria de comunicação da Procuradoria Regional do Trabalho da 24ª Região. É possível ver que enquanto um trabalhador corta a carne, moscas repousam em suas costas. Além disso, segundo o Ministério Público, as câmaras frigoríficas estavam com temperaturas inferiores a 15 graus negativos.Os membros do fórum encontram trabalhadores se arriscando no abate de gado com facas muito afiadas sem que fizessem uso de luvas ou de qualquer outro equipamento de proteção individual, em um piso escorregadio e coberto de sangue. Também não eram concedidos os 20 minutos de intervalo para cada 1 hora e 40 minutos de trabalho (uma exigência da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho) e a empresa ainda obrigava os trabalhadores a assinarem as folhas de ponto com horários fictícios. A exigência deixava os funcionários em prejuízo duplamente: pelo não recebimento de horas-extras e pelo trabalho em jornada exaustiva.Segundo a assessoria da Procuradoria Regional do Trabalho, todas as irregularidades encontradas irão constar em um laudo pericial e representação que serão encaminhadas ao Ministério Público do Trabalho em Dourados.




segunda-feira, abril 14, 2008

Carbografite divulga nota de esclarecimento
Com relação à notícia Problema de EPI foi causa de morte em obra de SP, veiculada no dia 24 de março pela Superintendência Regional do Trabalho do Estado de São Paulo e reproduzida no clipping Seleção, em 31 de março, a empresa Carbografite Industrial de Soldas Ltda, fabricante do Cinto de Segurança CG 760E divulga nota de esclarecimento.
ESCLARECIMENTOS CARBOGRAFITE CINTO DE SEGURANÇA CG 760E

Graças a um extraordinário esforço de desenvolvimento tecnológico, iniciamos, há anos atrás, a fabricação de Equipamentos de Proteção Individual.
No decorrer desses muitos anos de existência, a Carbografite vem construindo uma imagem sólida de comprometimento com a qualidade na fabricação e distribuição de produtos, assim como nos relacionamentos estabelecidos com os colaboradores, clientes, fornecedores, sindicatos, comunidades, governo, sociedade e meios de comunicação.
Como nosso sistema da qualidade está certificado em conformidade com a Norma ISO 9001/2000, trabalhamos com rigorosos procedimentos de fabricação e inspeção, de acordo com todas as normas existentes.
Dentro dessas premissas, a Carbografite tem como norma instruir a todos os nossos usuários, através de treinamentos, manuais de instruções e, no caso de cintos e talabartes, através de etiquetas de advertências fixadas em cada equipamento, sobre a utilização e conservação correta dos nossos produtos visando, assim, garantir, a plena segurança dos usuários.

Nos últimos dias, tomamos conhecimento através de e-mails divulgados na internet, sobre o lamentável acidente ocorrido na obra da Ponte Estaiada, na cidade de São Paulo. Logo que soubemos desta notícia, rastreamos todos os nossos processos internos e não encontramos nada que pudesse ter ocasionado este acidente. Diante desta constatação, a Carbografite tem a esclarecer os seguintes pontos:

A – Fizemos contato, através da ANIMASEG, com a SRTE/SP para levantarmos os detalhes do acidente e termos acesso ao Laudo solicitado por esta à FUNDACENTRO. Não conseguimos, entretanto, nenhum dado concreto que nos ajudasse a entender o ocorrido.

B – Contatamos o distribuidor que efetuou a venda à empresa Montagens Projetos & Obras Ltda, e para nossa surpresa, os conjuntos vendidos para essa empresa eram sempre compostos de: Cinto de segurança CG 760E, de nossa fabricação; Talabarte em Y de outro fabricante e Trava-quedas de um terceiro fabricante. Na leitura do e-mail divulgado, é dada a impressão que o equipamento, no seu conjunto, era todo produzido pela Carbografite.

C – Nos reunimos com a diretoria do SINTESP para levantar maiores detalhes do acidente, porém fomos informados que também tomaram conhecimento do e-mail e apenas divulgaram o fato como o que seria uma notícia aos prevencionistas, não tendo maiores conhecimentos sobre o referido acidente.

D – Fomos à FUNDACENTRO para tentar obter informações sobre o laudo 043/2008-A, citado no e-mail, e não obtivemos qualquer informação que nos ajudasse a entender o motivo do acidente.

E – Tentamos contato por diversas vezes com a empresa Montagens Projetos & Obras Ltda, e, para nossa completa surpresa, não fomos atendidos.

Observação: Parece-nos estranho que o acidente tenha ocorrido em princípio de janeiro deste ano, conforme o e-mail, e que até o momento a Carbografite não tenha sido comunicada oficialmente sobre o incidente.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS RELEVANTES SOBRE O CASO EM QUESTÃO:

1. Caso a configuração: Cinto Carbografite, Talabarte de outro fabricante e Trava-quedas de um terceiro fabricante estivesse sendo utilizada no momento do acidente, conforme a NR 6, isto descaracteriza o EPI e seu respectivo CA e não garante mais a segurança do conjunto.

2. Cinto de segurança modelo CG 760E :
2.1. Este modelo de cinto foi devidamente testado em 27/12/2006 e aprovado conforme laudos 442/2006 A e 442/2006 B da Fundacentro, sendo o CA 18140 expedido em 05/06/2007 pelo MTE.
2.2. Este cinto foi desenvolvido para proteção contra quedas com ancoragem dorsal com uma meia-argola forjada (nas costas) e é dotado ainda de outras quatro meia-argolas, duas na cintura para posicionamento em trabalho estacionário e duas no peitoral para içamento ou descida em resgate. Em todas as formas de uso é sempre obrigatória a utilização de um dos talabartes constantes no CA 18140, preso à meia-argola nas costas e ancorado a um local seguro, conforme descrito em nosso Manual de Instruções, que acompanha cada equipamento, além da etiqueta de advertências presa ao cinto de segurança.

sexta-feira, abril 11, 2008

Uma batalha para não perder a voz

Rio de Janeiro/RJ - Nas salas de aula, o principal instrumento de trabalho dos professores corre perigo a todo instante. Todos os dias, trava-se uma batalha entre o ruído dos alunos e a voz do mestre. Mas algumas escolas parecem ter encontrado a solução.Foram três anos e meio longe da sala de aula. “Tinha que competir com o barulho de dentro da sala de aula com o barulho de fora da sala de aula, os carros passando na rua. Então tudo isso foi me levando a um quadro de total falta de voz“, contou a professora Eliane Ferreira de Souza.Eliane voltou a dar aula de História, mas agora não dispensa a companhia de uns equipamentos: caixa de som e microfone, um peso para carregar, mas um alívio para a voz.A fonoaudióloga da Fiocruz, Márcia Soalheiro, que pesquisa a saúde do trabalhador condena a condições da maioria dos colégios públicos. “Nós hoje temos escolas com níveis de ruído que beiram o ruído industrial, por exemplo”.Nas escolas municipais de Niterói, região metropolitana do Rio, a alternativa também foi o microfone, assessório que já é usado por 100 professores. Gilmara Ribeiro foi a primeira a experimentar a novidade. “Está bem melhor de trabalhar, não tem mais preocupação de gritar, chamar a atenção de aluno”.Competir com o barulho de 30 crianças numa sala de aula é difícil. Quando o professor se dá conta já está gritando. Mas numa turma, desde que o microfone entrou em cena, até o comportamento dos alunos mudou. Eles tiveram que abaixar o volume e agora conversam menos e prestam mais atenção.Maria Fernanda fez uma descoberta. O que parecia tão difícil de aprender era, na verdade, só falta de ouvir melhor o professor. “Presto mais atenção principalmente na aula de matemática”. Mas os professores sabem que não basta aumentar o volume. Para a saúde da voz é preciso diminuir os ruídos. “Menos alunos em sala de aula, salas aclimatadas para que as aulas aconteçam bem, sem barulho lá fora. Essas seriam as condições ideais, enquanto isso o microfone vai dando uma ajuda”, finaliza Eliane.

quinta-feira, abril 10, 2008

Exposição invisível

Medidas de controle podem eliminar inalação de poeiras dos trabalhadores de pedreirasDevido ao sistema utilizado na exploração de pedreiras, os trabalhadores ficam expostos à poeira (sílica).

Essa exposição respiratória nem sempre é notada, pois não possui cor, cheiro e é infimamente pequena, mas seu dano pode ser irreversível, porque não é percebido durante anos de inalação. Nas pedreiras visitadas foram analisados: a concentração do agente químico, o limite de tolerância detectado, as conseqüências da inalação, o ambiente de trabalho e o cumprimento da NR-22. O monitoramento do ar nestes locais é de vital importância para a saúde do trabalhador, através do qual poderá ser avaliada a concentração de poeira respirável e da sílica cristalizada, fazendo com que medidas preventivas e/ou redutivas sejam tomadas para solucionar o problema. O cumprimento da NR-22 garante a prevenção da silicose, tratando sobre a obrigatoriedade do monitoramento do ar respirável e oferecendo meios para que as empresas estabeleçam um programa de prevenção destacando também os deveres dos empregadores e trabalhadores. A mineração é uma importante forma de extrativismo mineral, expondo o trabalhador à poeira, por isso, necessita de medidas que visem suprimir o risco e garantir a saúde, fazendo com que medidas de controle ambiental ajam na prevenção, diminuindo a poeira na fonte. A extração de matéria-prima através da mineração tem sua origem nos primórdios da história, pois o homem sempre buscou o ouro, a prata, pedras preciosas e semipreciosas. Atualmente, com o auxílio de explosivos, são obtidos granito, mármore e basalto, que são utilizados na construção civil e obras em geral. Essa atividade exige muito dos trabalhadores, pois existe contato direto com o agente químico poeira, o que pode causar danos. O efeito na saúde do trabalhador nem sempre é detectado, uma vez que vários fatores interferem na exposição, entre os quais estão as condições climáticas, o tipo de manuseio, a concentração de poeiras e o tempo de exposição.Embora existam várias medidas de controle que possam ser utilizadas, tanto no local de trabalho quanto no uso individual, ainda existe, nas pedreiras, uma concentração alta de poeira respirável (partículas que acometem os pulmões causando doenças). A falta de conscientização quanto às conseqüências do risco ocupacional pode ser erradicada através de um trabalho de prevenção no âmbito da Engenharia de Segurança do Trabalho. A aplicação da NR-22, que traz grandes avanços na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais do setor de extração mineral também pode auxiliar, uma vez que orienta, tanto o empregador como o trabalhador para ações de prevenção que deverão ser implementadas nas mais diversas atividades da mineração, com reflexos positivos na melhoria das condições de trabalho e contribuindo para a redução de acidentes.

Autora: Leisa Maria Maroso

terça-feira, abril 08, 2008

Prática discriminatória: Empresa indeniza por discriminar e dispensar trabalhadores doentes.
A juíza Joliete Melo Rodrigues Honorato, da 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa (PB), deferiu o pedido de antecipação de tutela formulado pelo Ministério Público do Trabalho em ação civil pública contra a Coteminas S/A. A empresa de propriedade do vice-presidente da República, José Alencar, é acusada de promover dispensa discriminatória de um empregado supostamente portador de hepatite B.
Na ação, o MPT também pede indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 300 mil. Por força da antecipação dos efeitos da tutela, a Coteminas, mesmo antes do julgamento final da ação, terá que se abster de dispensar outros empregados pelo fato de serem portadores de alguma doença ou em razão de mera suspeita de estarem acometidos de alguma enfermidade. A empresa possui duas fábricas na Paraíba, uma na capital e outra em Campina Grande.
Caso descumpra a decisão, a Coteminas pagará multa de R$ 100 mil por trabalhador prejudicado, a ser revertida ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. Segundo a juíza Joliete Honorato, ficou comprovado, por meio de documentos que instruem a ação, que a Coteminas rescindiu o contrato do trabalhador logo após tomar ciência de que ele poderia estar com hepatite B, "o que demonstra, a princípio, dispensa discriminatória".
As provas reunidas pelo MPT durante a investigação aberta contra a Coteminas revelaram que o contrato foi rescindido logo após o primeiro exame de sangue que apontou a suspeita da doença. O trabalhador foi então submetido a um segundo exame, como é praxe nesses casos, que descartou a sorologia positiva de hepatite B, mas ele já havia sido demitido há um mês.
Para o procurador que propôs a ação, Márcio Roberto de Freitas Evangelista, o fato de a doença ter sido descartada em momento posterior à rescisão contratual não arrefece o convencimento de que a dispensa do trabalhador se revestiu de caráter discriminatório. Segundo ele, as particularidades realçadas e a ordem cronológica dos acontecimentos - se examinadas de forma conjunta e com a necessária sensibilidade - apenas reforçam e consolidam a impressão de que a atitude da Coteminas foi tomada a partir da suposição de que ele estava realmente com hepatite B.
"É isso o quanto basta para o reconhecimento da prática discriminatória em debate, pois o que importa é o elemento subjetivo da conduta patronal", afirmou Evangelista. As fortes evidências de discriminação fizeram com que o Ministério Público instasse a Coteminas a resolver o problema na esfera administrativa, por meio da subscrição de termo de ajuste conduta. A empresa, no entanto, recusou a proposta, o que levou o MPT a mover ação civil pública.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Procuradoria Regional do Trabalho da 13ª Região, Paraíba / MPT, 03.04.2008

segunda-feira, abril 07, 2008

Ministério Público Trabalhista entra com ação contra Tribunal de Justiça de Pernambuco por trabalho voluntário fraudulento.

O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco ajuizou ação civil pública contra o Estado por irregularidades e desvirtuamento do trabalho voluntário no Tribunal de Justiça, em afronta à Lei nº 9.608/98, que dispõe sobre este tipo de trabalho.
A ação, ajuizada pelo procurador-chefe substituto, Renato Saraiva, tramita na 19ª Vara do Trabalho de Recife e requer a condenação do Tribunal ao pagamento de indenização no valor de R$ 1 milhão por dano moral coletivo.
Depois de tomar conhecimento do edital de abertura de inscrições para seleção pública de 537 cargos para o programa de voluntários do Tribunal de Justiça, a Procuradoria instaurou, em novembro do ano passado, uma representação com o objetivo de apurar possíveis irregularidades.
Na época, o Tribunal fez a seleção para as funções de conciliador (194 vagas), assistente de serviço voluntário (102), mediador (30) e juiz leigo (211) para atuarem em diversos Municípios. Os selecionados estão trabalhando há um mês.
O procurador Renato Saraiva explicou que, apesar de ter solicitado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) informações a respeito da análise do edital de licitação e do posicionamento da instituição quanto ao programa de voluntários, o TCE só enviou documentos, sem qualquer manifestação a respeito da validade da iniciativa.
A Procuradoria Regional do Trabalho concluiu que a forma de serviço voluntário continha ilicitude, pois se tratava de contratação fraudulenta de empregados na condição de voluntários, uma vez que estavam presentes todos os elementos de uma verdadeira relação de emprego, em prejuízo dos direitos dos trabalhadores.
Segundo Saraiva, o artigo 1° da Lei n° 9.608/98, que dispõe sobre o serviço voluntário, estabelece que se trata de "atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não-lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social".
O procurador do Trabalho enfatizou que "as funções de mediador, conciliador, juiz leigo e de assistência social do TJ-PE não possuem esses objetivos". Saraiva ressaltou que o trabalhador voluntário não é subordinado; ele faz atividades quando e como pode.
"Essas pessoas trabalham no Tribunal das 7 às 13h, todos os dias, cumprindo jornada de 30 horas semanais e, se faltarem, têm que comunicar à chefia e recebem indenização mensal fixa de R$ 493,79, para cobrir despesas de transporte (R$ 107,80) e alimentação (R$ 385,99), sem qualquer necessidade de comprovação de despesas. Isto deixa patente que há elementos que caracterizam a relação de emprego, como subordinação, pessoalidade, não-eventualidade e a onerosidade".
Saraiva afirmou que se o desvirtuamento do serviço voluntário não for coibido, "não mais teremos servidores públicos devidamente concursados, mas tão somente falsos trabalhadores voluntários sendo explorados e prestando serviços típicos do Tribunal sem a garantia mínima dos direitos previstos na Constituição Federal".
A ação civil pública, com pedido de tutela antecipada, requer que seja declarada a nulidade de todos os contratos firmados; que o Tribunal de Justiça se abstenha de admitir trabalhadores como voluntários; multa diária na hipótese de descumprimento da ação de R$ 20 mil por dia e por trabalhador encontrado em situação ilegal.
Além disso, a Procuradoria solicita que seja declarada a inconstitucionalidade do artigo 2º da Lei Estadual n° 13.303, de 21 de setembro de 2007, que permite que o "TJ contrate empregado, sob o falso rótulo de serviço voluntário, sem o reconhecimento dos direitos trabalhistas".
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região (Pernambuco), 02.04.2008

sexta-feira, abril 04, 2008

FORNO CSN COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL

FORNO DA CSN




EQUIPAMENTO SEM MANUTEÇÃO ADEQUADA ACONTECE ISSO






Sono e trabalho

Pesquisador sueco fala dos efeitos da exposição à luz em trabalhadoresCada vez mais a sociedade 24 horas em que vivemos exige que estejamos ativos quando deveríamos dormir. Vários trabalhadores atuam em horários noturnos e em turnos para atender as necessidades contemporâneas. Nesse cenário, o ritmo circadiano, o qual tem um período de aproximadamente um dia e é regulado por um sistema de temporização interno, sofre alterações.A luz tem um papel importante na regulação dos ritmos biológicos, pois tem influência no sistema de temporização interno do organismo. Nessa entrevista, o professor e pesquisador Arne James Lowden, do Stress Research Institute, da Universidade de Estocolmo, na Suécia, fala da relação do sono com o trabalho e com a alimentação, abordando os impactos que esses processos têm na saúde das pessoas. Lowden, que é PhD em Psicologia pela Universidade de Estocolmo, esteve no Brasil no mês de março, na Faculdade de Saúde Pública da USP, para discutir os efeitos da exposição à luz em trabalhadores.

quinta-feira, abril 03, 2008

Carteiros x Cachorros
Mato Grosso do Sul - Um número impressionante: nos últimos anos, quatro mil carteiros foram atacados por cachorros no Brasil. Por isso, em Mato Grosso do Sul, empresas estão oferecendo a funcionários treinamento de defesa. Tiago Garcia voltou ao trabalho esta semana. Ficou 15 dias afastado, depois que foi mordido por um cão. “O cliente acha que o cachorro é adestrado e obedece a ele naquele exato momento. Mas quando há uma pessoa estranha, ele não obedece nem ao próprio dono”, sabe o leiturista.Parece um trabalho tranqüilo: olhar o medidor de água, de energia elétrica e marcar o que foi consumido. Mas para os leituristas, o perigo é constante. Basta um descuido na hora de colocar o braço para dentro da grade que o ataque é certo.Um funcionário dos Correios também não escapou da fúria dos cães. Foram 140 dias de afastamento.Segundo os Correios, em todo o Brasil, 20% dos acidentes de trabalho entre carteiros são causados por ataques de cães. Nos últimos anos, foram quase quatro mil. Funcionários da empresa que distribui água em Campo Grande estão aprendendo a enfrentar o perigo.“Se ele está com a orelha empinada, pode ter certeza de que vai querer te morder. O pêlo dele também vai ficar arrepiado”, aprendeu um deles. As técnicas para se defender são repassadas pela tropa de choque da Polícia Militar, especialistas em adestramento de cães. Os policiais ensinam como se proteger durante um ataque.“Não podemos movimentar o braço ou a perna, porque vai aumentar o ferimento”, diz um aluno. “Estamos treinando nosso pessoal, dando essa palestra, mas se a população não se conscientizar, mantendo o animal preso e tomando os devidos cuidados, acidentes vão continuar acontecendo, não só com nosso pessoal, mas com os outros todos que estão por aí, crianças, toda a população mesmo”, alerta o gerente comercial Sidney Marques.Em uma casa, na hora de construir o muro, os donos se preocuparam com a segurança dos leituristas: o relógio de energia e o hidrômetro ficam bem visíveis e os cães, bem distantes do funcionário. “Todo mundo deveria fazer isso, porque às vezes não tem ninguém em casa, todo mundo trabalha e como ele vai fazer?”, diz a dona de casa Maria Rosa Santos.




Carteiros x Cachorros
Mato Grosso do Sul - Um número impressionante: nos últimos anos, quatro mil carteiros foram atacados por cachorros no Brasil. Por isso, em Mato Grosso do Sul, empresas estão oferecendo a funcionários treinamento de defesa. Tiago Garcia voltou ao trabalho esta semana. Ficou 15 dias afastado, depois que foi mordido por um cão. “O cliente acha que o cachorro é adestrado e obedece a ele naquele exato momento. Mas quando há uma pessoa estranha, ele não obedece nem ao próprio dono”, sabe o leiturista.Parece um trabalho tranqüilo: olhar o medidor de água, de energia elétrica e marcar o que foi consumido. Mas para os leituristas, o perigo é constante. Basta um descuido na hora de colocar o braço para dentro da grade que o ataque é certo.Um funcionário dos Correios também não escapou da fúria dos cães. Foram 140 dias de afastamento.Segundo os Correios, em todo o Brasil, 20% dos acidentes de trabalho entre carteiros são causados por ataques de cães. Nos últimos anos, foram quase quatro mil. Funcionários da empresa que distribui água em Campo Grande estão aprendendo a enfrentar o perigo.“Se ele está com a orelha empinada, pode ter certeza de que vai querer te morder. O pêlo dele também vai ficar arrepiado”, aprendeu um deles. As técnicas para se defender são repassadas pela tropa de choque da Polícia Militar, especialistas em adestramento de cães. Os policiais ensinam como se proteger durante um ataque.“Não podemos movimentar o braço ou a perna, porque vai aumentar o ferimento”, diz um aluno. “Estamos treinando nosso pessoal, dando essa palestra, mas se a população não se conscientizar, mantendo o animal preso e tomando os devidos cuidados, acidentes vão continuar acontecendo, não só com nosso pessoal, mas com os outros todos que estão por aí, crianças, toda a população mesmo”, alerta o gerente comercial Sidney Marques.Em uma casa, na hora de construir o muro, os donos se preocuparam com a segurança dos leituristas: o relógio de energia e o hidrômetro ficam bem visíveis e os cães, bem distantes do funcionário. “Todo mundo deveria fazer isso, porque às vezes não tem ninguém em casa, todo mundo trabalha e como ele vai fazer?”, diz a dona de casa Maria Rosa Santos.




quarta-feira, abril 02, 2008

PMs reclamam das condições de trabalho
Fortaleza/CE - Policiais militares que comandam os destacamentos nas cidades do interior e que acumulam a função de chefe das unidades da Polícia Civil reclamam que não recebem gratificação por nenhum dos dois cargos. Citam o caso da falta de armas adequadas e modernas, coletes à prova de balas e outros equipamentos necessários para o enfrentamento à delinqüência.A situação é melhor nas cidades onde há batalhões e companhias, que são unidades com maior efetivo e respondem pela segurança de regiões inteiras. Mas, nas cidades pequenas, os policiais usam armas já obsoletas - a maioria, revólveres de calibre 38 - e não recebem munição regularmente.EscalaOs reduzidos efetivos são desfalcados ainda quando algum dos policiais entra de férias ou, por motivo de doença, é obrigado a permanecer sob Licença Para Tratamento de Saúde (LTS). Não há substitutos.Em praticamente todos os Municípios do Interior, a Polícia Militar - através do Comando-Geral - determinou o regime de escala de 72 por 72 horas, isto é, o policial trabalha três dias e folga outros três. Durante os dias de serviço, os PM ficam hospedados na própria sede do destacamento, geralmente, com poucas condições de higiene e alimentação.

terça-feira, abril 01, 2008

Operador é esmagado por colheitadeira
Sorriso/MT - Um operador de colheitadeira morreu terça, 17, após um acidente de trabalho na fazenda onde colhia soja, aproximadamente 12km de Sorriso. Valdecir Pires Celestino, 26 anos, havia parado a máquina para retirar os resíduos da soja que estavam presos no caracol (um dos sistemas básicos de alimentação, que fica na plataforma e puxa a oleaginosa). Mas, de acordo com a Polícia Civil, ele não desligou a máquina "e foi retirar o capim que havia ficado preso, mas desceu (da colheitadeira) e acabou puxado pelo braço. Seu tronco foi esmagado, causando morte instantânea", declarou um investigador. Valdecir nem chegou a ser encaminhado ao Hospital Regional, para receber os primeiros socorros. O corpo do operador foi trasladado para Mangueirinha (PR), onde moram seus familiares.

segunda-feira, março 31, 2008

Acima do limite

Processo de desengraxe em indústrias galvânicas expõe trabalhadores a riscos de contaminaçãoQuatro empresas entre as estudadas pelo Serviço Social da Indústria de São Paulo para a elaboração do Manual de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) para Indústrias Galvânicas, utilizam percloroetileno a quente no desengraxe das peças para posterior cromeação. Com o objetivo de avaliar a exposição dos trabalhadores ao agente, foram coletadas quatro amostras de ar junto às zonas respiratórias de trabalhadores, as quais foram analisadas por cromatografia gasosa. Os resultados foram comparados com os parâmetros estabelecidos pela NR-15 (LT - 78 ppm) e ACGIH (TLV/TWA - 25 ppm). As amostras da urina de nove trabalhadores foram dosadas para ácido tricloroacético, metabólito de percloroetileno, por espectrofotometria na região visível. Os resultados das concentrações de percloroetileno variaram de 11 a 123 ppm e as dosagens de ácido tricloroacético variaram de 0,5 a 7,0 mg L-1. Em apenas uma indústria avaliada, foi observada exposição dos trabalhadores em níveis aceitáveis, o que pode ter ocorrido pelo melhor sistema de proteção ou devido a menor utilização de percloroetileno no período da avaliação.A conclusão é que, em geral, o processo de desengraxe expõe os trabalhadores a percloroetileno acima dos níveis admissíveis. Isso leva à recomendações de providências de controle, como a eliminação da fonte de contaminação e melhoria dos esquemas de segurança através de medidas administrativas ou por Equipamentos de Proteção Coletiva e/ou Individual, recomendações que constam no referido Manual.

sábado, março 29, 2008

sexta-feira, março 28, 2008

TRABALHO EM ALTURA
QUALQUER DISCUIDO É FATAL


VIDEO IMPRESSIONANTE

APENAS UM PEQUENO DISCUIDO VEJA O QUE ACONTEU

O TRABALHADOR TEM QUE FICAR ATENTO O TEMPO TODO

quarta-feira, março 26, 2008

Empresa consegue reverter pedido de penhora on-line.
Uma recente decisão do Tribunal de Justiça paulista pode servir de precedente para diversas empresas que pretendem reverter o bloqueio on-line de suas contas correntes em ações de execução. A empresa de Plásticos Maradei Indústria e Comércio Ltda conseguiu liberar suas contas, bloqueadas por um juiz de primeira instância, com o argumento de que a iniciativa para determinar o bloqueio partiu do juiz e não da parte interessada, a Fazenda do estado.
Segundo o advogado Guilherme Gantus, sócio do escritório Gantus Advogados Associados , a decisão é importante já que é muito comum que a iniciativa de pedir penhora on-line parta do juiz, sem que haja uma demanda da parte contrária.
"Esta decisão já sinaliza que o tribunal do estado tem aceitado a argumentação das empresas penhoradas de ofício", diz.
Na opinião de Gantus, a determinação de penhora on-line sem o requerimento das partes fere o princípio da isonomia. "O juiz, no anseio de dar cumprimento à decisão não pode se precipitar em tomar providências nas quais, às vezes, a parte não tem interesse", diz.
De acordo com o advogado, existem alguns credores que preferem não entrar com o pedido de penhora on-line com o receio de que a empresa não possa sobreviver com o bloqueio das contas bancárias e, em decorrência disso, não ter como pagar a dívida.
Essa argumentação de que o juiz está limitado a decidir apenas o que a parte pediu tem sido mais aceito na Justiça comum, segundo o advogado. "Já no caso da Justiça do Trabalho, o entendimento predominante tem sido de que o juiz tem o dever de ofício de impulsionar a execução, o que dificulta a argumentação."
A decisão - A empresa apelou ao Tribunal de Justiça de São Paulo em um dos casos de execução fiscal que responde. O juiz da Vara da Fazenda Pública de Diadema (na Grande São Paulo) determinou de ofício (sem que a parte tenha pedido) a penhora on-line de ativos financeiros da companhia.
A Plásticos Maradei alegou que já existe penhora no processo e que a restrição sobre seus ativos financeiros seria uma medida desnecessária e que poderia inviabilizar as atividades da empresa. Segundo estimativa a empresa responde a processos de execuções fiscais que totalizam mais de R$ 60 milhões.
Os desembargadores da 10ª Câmara de Direito Público entenderam que o juiz não pode determinar a prática de atos em que a lei exija a iniciativa da parte. Segundo o relator, Antonio Carlos Villen "tal entendimento deve prevalecer com maior rigor nos casos em que a realização de nova penhora signifique sério riscos para as atividades do executado [empresa], como acontece com a constrição de ativos financeiros".
O relator também entendeu que a jurisprudência tem admitido o bloqueio de valores em conta corrente apenas em casos extremos, quando não tiver outros meios de satisfazer o credor. "Além de a agravada [Fazenda do Estado] não ter pedido a substituição da penhora, não se pode considerar caracterizado o esgotamento daqueles meios."
O advogado Marcelo Botelho Pupo, do Albino Advogados, também acredita que a decisão do tribunal foi a mais acertada. "Esta reversão é correta na medida que o juiz só pode agir a pedido da parte e a penhora on-line só pode ser uma medida de exceção", diz.
Segundo ele, os juízes têm exagerado no uso da penhora on-line e as empresas continuam sofrendo uma série de problemas, como o bloqueio de diversas contas bancárias, que inviabilizam seus negócios. "A Justiça tem o dever de reverter a penhora em casos em que a demanda partiu do juiz ou que não tenham sido esgotadas as outras possibilidades", diz.
Para tentar acabar com transtorno causado às empresas que tem mais de uma conta bloqueada, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou no início deste mês que vai normatizar o sistema de penhora on-line de contas bancárias.
A decisão foi tomada no julgamento de um pedido de providências feito por algumas empresas do Grupo Pão de Açúcar, por causa de penhora múltipla realizada pelo sistema de penhora on-line (Bacen Jud ) em contas da companhia e de seus diretores. O Grupo Pão de Açúcar reclamou no conselho que teve dez contas bloqueadas para a cobrança de uma dívida de apenas R$ 28 mil reais.
Decisão do Tribunal de Justiça paulista favorável à Plásticos Maradei Indústria e Comércio pode ser precedente a empresas que querem reverter o bloqueio on-line de contas correntes em ações de execução.

terça-feira, março 25, 2008

Cresce participação feminina no mercado de trabalho, diz OIT

O número de mulheres no mercado de trabalho mundial aumentou em 200 milhões na última década e é o mais alto da história, segundo um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) na quinta-feira, 13. No entanto, segundo o relatório Tendências Globais para o Emprego de Mulheres 2008, divulgado para coincidir com o Dia Internacional da Mulher, no sábado, as trabalhadoras ainda estão mais expostas que os homens a empregos vulneráveis, de baixa produtividade e baixos salários. O relatório afirma que o número de mulheres no mercado de trabalho chegou a 1,2 bilhão em 2007, em comparação a 1,8 bilhão de homens. "As mulheres continuam entrando na força de trabalho no mundo todo em grandes números. Este progresso, no entanto, não deve obscurecer as claras desigualdades que ainda existem nos locais de trabalho em todo o mundo", afirma o secretário-geral da OIT, Juan Somavia.




segunda-feira, março 24, 2008

O medo pode auxiliar na prevenção e na segurança dos trabalhadores
O medo é uma coisa boa ou ruim? Para muitos, o medo tem uma conotação de desafio, aventura e adrenalina que impulsiona o ser humano, portanto, um aspecto positivo. Há, também, os que encontram-se aprisionados por ele, impedidos de fazer algo, inibidos, limitados, ou seja, um aspecto negativo. Qual a medida certa de todo esse aparato de sentimentos? Qual a conclusão para essa equação aparentemente complexa? Qual a relação do medo com a segurança, principalmente, com a Segurança no Trabalho? No início de nossos tempos, quando o homem não era dotado da razão, o medo era o fator preponderante para sua sobrevivência.O medo em excesso gera os fóbicos que não saem de casa e não se relacionam com ninguém. Já a falta de medo faz-se presente nos heróis (encontrados em cemitérios, hospitais e estatísticas do INSS), que são aqueles que dirigem embriagados, fazem sexo sem camisinha, ou seja, que não respeitam as normas básicas de segurança.O que proponho é o medo saudável, termo criado por mim para caracterizar o medo que protege e preserva, presente na mãe que retira do alcance de seu filho todos os produtos químicos ou objetos pontiagudos; no pai de família que faz a revisão de seu automóvel regularmente e principalmente antes de uma viagem e no trabalhador do ambiente industrial que conhece e pratica as normas de segurança de sua empresa e usa corretamente seus EPIs.RotinaMedo, prevenção e segurança. Pode parecer estranho, mas são amigos inseparáveis, mesmo que muitos, por questões pessoais ou culturais, esqueçam, se não o mais importante e o mais original. Em um ambiente industrial, podemos identificar alguns fatores que exemplificam como a falta ou a atenuação do medo pode ser a causa de acidentes no trabalho: o tempo de relacionamento/exposição do empregado com a atividade/equipamento e situação de risco, o que favorece o surgimento de um sentimento de cumplicidade entre ambos. Atividades antes desaconselhadas, com o tempo, passam a fazer parte da rotina de trabalho. O medo (a precaução) é esquecido ou atenuado fazendo surgir os atos inseguros.Autor: Giovane de Almeida Castro

quarta-feira, março 05, 2008

IMAGEM DO DIA

IMPROVISAÇÕES NÃO SÃO PERMITIDAS
CADÊ A FITA ISOLANTE ??????






segunda-feira, março 03, 2008

IMAGEM DO DIA

SITUAÇÃO INSEGURA

E

COMPORTAMENTO INSEGURO

Cortinas de luz resguardam operador e equipamento


Boituva/SP - A Ace Schmersal, multinacional alemã fabricante de equipamentos para automação e segurança industrial, acaba de lançar a SLC 410, uma nova linha de cortina de luz. O dispositivo ótico, segundo a Ace Schmersal, garante tanto a segurança de operadores quanto da própria máquina (contra possíveis danos). O produto pode ser utilizado em prensas, células robotizadas, paletizadoras e dobradeiras, entre outros equipamentos. Dependendo do modelo e da resolução escolhida, a linha SLC 410 é capaz de detectar qualquer parte do corpo de uma pessoa nas proximidades da zona de risco, o que faz com que a máquina tenha seu movimento interrompido. Com grau de proteção IP 65, a cortina de luz segue as normas EN 954-1, NBR 14153 e EN 61496-1/-2, além de atender às exigências do PPRPS (Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares). Informações adicionais: (15) 3263 9800 ou www.aceschmersal.com.br.




terça-feira, fevereiro 26, 2008

Falta de segurança deixa frentistas vulneráveis
Salvador/BA - Funcionários de postos de combustíveis trabalham com risco iminente de acidentes. Além do ambiente de trabalho ser aberto, sem haver nada que limite a velocidade de acesso dos carros, o combustível é um produto altamente inflamável e exige cuidados específicos. Esta semana dois atropelamentos, um em Salvador/BA e outro em Ribeirão Preto/SP chamaram atenção para a vulnerabilidade dos trabalhadores de postos. Para o vice-presidente do Sindicato dos Proprietários dos Postos de Combustíveis (Sindcombustíveis) , José Augusto Costa, os acidentes correspondem a fatos isolados, não corriqueiros. “Riscos sempre existem em qualquer lugar, o atropelamento poderia ter sido na porta de casa, por exemplo”, diz. Já o presidente Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia (Sinposba), Antonio Manoel Ferreira, afirma que há uma série de ocorrências envolvendo funcionários de postos, desde assaltos, com vítima, a acidentes provocados pela falta de estrutura física, mas não são contabilizados em estatísticas. “O pessoal não denuncia porque teme represália e esta é a única fonte de renda“.
Vítimas O frentista baiano, Joel Paulo dos Santos, 30 anos, foi enterrado na manhã de quarta-feira, 13, no cemitério Campo Santo. Joel chegou a ser atendido no Hospital Geral do Estado, mas não resistiu. O acidente aconteceu no posto Chaminé, Rio Vermelho, quando um veículo em alta velocidade invadiu o local e o atingiu. O dono do estabelecimento, Giovani Ferreira, lamenta o acontecido. “Temos uma área grande de desaceleração, não ficamos na beira da via, tem espaço a vontade”. Giovani deu todo apoio necessário a família e disse que contribuirá com o que legalmente lhe couber. A 7ª delegacia investiga o caso. Em São Paulo, na cidade de Ribeirão Preto, o frentista Carlos Pereira foi atropelado por um jovem de 19 anos que dirigia embriagado.




terça-feira, fevereiro 19, 2008

Entre 11, Dräger é eleita a melhor
A Dräger Safety fabrica protetores respiratórios que atendem às necessidades dos clientes. Prova disso é que a empresa acaba de ganhar o Prêmio de Proteção Respiratória da Frost & Sullivan, empresa de consultoria e inteligência de mercado. A premiação é resultado de uma análise que leva em conta aspectos técnicos, de segurança, praticidade, conforto e design dos produtos. Os avaliadores do prêmio foram os próprios consumidores (dos Estados Unidos e da Europa). Na categoria de proteção respiratória, que teve 11 fabricantes examinados, eles elegeram a Dräger como a melhor empresa fornecedora do equipamento. A Dräger Safety oferece desde máscaras de proteção contra poeira até respiradores purificadores de ar motorizados, respiradores autônomos, de ar comprimido, e respiradores filtrantes e autônomos de fuga.
Entre 11, Dräger é eleita a melhor
A Dräger Safety fabrica protetores respiratórios que atendem às necessidades dos clientes. Prova disso é que a empresa acaba de ganhar o Prêmio de Proteção Respiratória da Frost & Sullivan, empresa de consultoria e inteligência de mercado. A premiação é resultado de uma análise que leva em conta aspectos técnicos, de segurança, praticidade, conforto e design dos produtos. Os avaliadores do prêmio foram os próprios consumidores (dos Estados Unidos e da Europa). Na categoria de proteção respiratória, que teve 11 fabricantes examinados, eles elegeram a Dräger como a melhor empresa fornecedora do equipamento. A Dräger Safety oferece desde máscaras de proteção contra poeira até respiradores purificadores de ar motorizados, respiradores autônomos, de ar comprimido, e respiradores filtrantes e autônomos de fuga.
Entre 11, Dräger é eleita a melhor
A Dräger Safety fabrica protetores respiratórios que atendem às necessidades dos clientes. Prova disso é que a empresa acaba de ganhar o Prêmio de Proteção Respiratória da Frost & Sullivan, empresa de consultoria e inteligência de mercado. A premiação é resultado de uma análise que leva em conta aspectos técnicos, de segurança, praticidade, conforto e design dos produtos. Os avaliadores do prêmio foram os próprios consumidores (dos Estados Unidos e da Europa). Na categoria de proteção respiratória, que teve 11 fabricantes examinados, eles elegeram a Dräger como a melhor empresa fornecedora do equipamento. A Dräger Safety oferece desde máscaras de proteção contra poeira até respiradores purificadores de ar motorizados, respiradores autônomos, de ar comprimido, e respiradores filtrantes e autônomos de fuga.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Jovens são as maiores vítimas de acidentes de trabalho
A taxa de incidência de acidentes do trabalho entre as pessoas de 16 a 34 anos de idade foi de 58,4 por mil vínculos de emprego, em 2006, enquanto a média nacional ficou em 18,6, de acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, de 2006, publicação conjunta dos Ministérios da Previdência Social e do Trabalho e Emprego, divulgado na última semana de janeiro. Essa incidência entre os mais jovens, no entanto, tem sido constante nas pesquisas divulgadas pelos dois órgãos. “É preocupante”, afirma o secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer. Os números, segundo ele, revelam que os jovens, ao serem incluídos no mercado de trabalho, executam atividades mais perigosas e de maior risco. Para restringir acidentes em função de ambientes inseguros de trabalho, é necessário que, em todo o ensino regular (fundamental, médio e superior), além dos diversos cursos profissionais e o Sistema S, mantenham currículos mínimos em matéria de Saúde e Segurança do Trabalho. É que a maior probabilidade de acidentes desse grupo etário decorre também da falta de experiência profissional. Além de campanhas de prevenção, os empresários devem observar mais rigorosamente as normas regulamentadoras de Saúde e Segurança do Trabalho, intensificar os treinamentos, principalmente das pessoas mais jovens, e modificar de fato os ambientes inseguros de trabalho. Entre as normas estão o Programa de Controle Médico nas Empresas (PCMSO) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Com essas ações é possível reduzir as despesas da Previdência Social, que somente em 2007 gastou cerca de R$ 5,075 bilhões em benefícios acidentários decorrentes dos acidentes, doenças e mortes no trabalho. Regiões Os dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho de 2006, divulgados na última semana de janeiro, mostram que a incidência de acidentes em todas as faixas etárias é proporcional ao tamanho do mercado de trabalho em cada região. O Sudeste, por exemplo, concentra 57,14%, das ocorrências. Só no município de São Paulo foram registrados, em 2006, 45.473 acidentes de trabalho em 2006, que resultaram em 114 mortes. Em seguida, ficou o Rio de Janeiro, com 20.524 casos e 66 mortes, e Porto Alegre, com 11.453 acidentes e 14 mortes.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

VESTIARIO DE UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
FOTOS LAMENTAVEIS.





Condições sub humana para os trabalhadores da construção civil vestiario sem higiene nenhuma