segunda-feira, julho 02, 2018





Modernização e qualificação marcam nova fase da SIT


Brasília/DF - A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho (MTb) vai intensificar os esforços visando à modernização e à qualificação técnica, com maior valorização das atividades dos auditores fiscais do Trabalho. A diretriz foi apresentada pelo ministro do Trabalho, Helton Yomura, que deu posse, nesta terça-feira (26), em Brasília, aos novos secretário de Inspeção do Trabalho, Claudio Secchin; diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Kleber Pereira de Araújo e Silva; e diretor do Departamento de Fiscalização do Trabalho, Henrique Enéas Lyra Camargo Neves. "A linha de pensamento é modernizar essa atividade, trabalhando com foco, porque o tempo é curto", afirmou Yomura. 

O ministro afirmou que é preciso desmistificar a atividade do auditor-fiscal de Trabalho, demonstrando o valor da atividade de inspeção. Ele lembrou que há desafios pela frente, como a consolidação do eSocial e a entrega da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho, mas salientou que o novo comando da SIT tem capacidade e histórico de serviços para que todos os objetivos sejam cumpridos. 

Segundo Yomura, a SIT deverá "ampliar a fiscalização no combate às fraudes, aos trabalhos escravo e infantil e às mazelas que acometem a saúde e segurança do trabalhador". O foco da nova gestão será a prevenção, com melhorias das ações fiscalizatórias nas áreas de saúde e segurança no trabalho e investimento em qualificação técnica. 

Sem rotina - O novo secretário da SIT destacou que os auditores fiscais podem trabalhar em várias frentes, abrangendo diversas áreas, sem uma rotina específica. "Nossa rotina é cada vez mais diversificar nossa atuação", ponderou Secchin. A expectativa é de que haverá
 aumento de fiscalização preventiva em setores como siderurgia, portos, extração de minérios e transportes de cargas, para reduzir os custos do país com acidentes de trabalho. 

Os custos estão na mira do novo diretor de Saúde e Segurança no Trabalho, já que o país gasta anualmente 4% do PIB com despesas relacionadas a acidentes de trabalho. "Nós, como SIT, somos o órgão competente para intervir nessa realidade e resgatar a dignidade do trabalhador que sai de casa para trabalhar e merece retornar para casa saudável, sem nenhuma mácula à sua integridade física", disse Kleber Silva.