quinta-feira, fevereiro 08, 2007

ACIDENTE

ACIDENTE NUMA SIDERÚRGICA

A explosão de um forno na siderúrgica Rio Doce Manganês (RDM), empresa localizada no Centro Industrial de Aratu (CIA), em Simões Filho, atingiu seis operários no início da noite desta sexta-feira. Quatro deles ficaram gravemente feridos.De acordo com o presidente da Federação dos Metalúrgicos da Bahia, Armínio Pedreira, funcionários da empresa informaram que o acidente ocorreu devido a um deslocamento de gás no interior do forno, onde é realizada a mistura dos componentes da fibra de manganês produzida na fábrica. O motivo do mau funcionamento, porém, só será esclarecido após o término de uma investigação promovida pela companhia.A explosão ocorreu às 18h15, no momento em que os metalúrgicos trabalhavam na preparação realizada antes de o forno entrar em funcionamento. Após o acidente, os trabalhadores foram levados para a emergência do Hospital São Rafael. Edmílson Félix Santana e José Raimundo de Jesus Buraen tiveram 20% da superfície da pele atingida e devem receber alta neste sábado.
Antonio Carlos da Silva, Jônatas Vasconcelos e Fernando de Oliveira Souza apresentaram queimaduras em 50% do corpo e se encontram em estado já considerado grave pelos médicos. Um outro metalúrgico, identificado como Carlos Alberto, teve 95% do corpo queimado e somente depois de ficar em observação por 24 horas terá seu estado diagnosticado.O acidente na noite desta sexta não foi o primeiro a acontecer na siderúrgica. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho, Natan Santos, reclama do histórico de insegurança da empresa. “O último acidente\n que temos notícia ocorreu no sábado passado, quando um operário teve as mãos completamente queimadas no momento em que fazia manutenção de um equipamento elétrico. Os trabalhadores costumam chamar a RDM de fazedora de viúva”, ironiza.A RDM, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce, se chamava Sibra (Eletrosiderúrgica Brasileira) até 2003, quando teve a antiga denominação extinta pela Vale.

Antonio Carlos da Silva, Jônatas Vasconcelos e Fernando de Oliveira Souza apresentaram queimaduras em 50% do corpo e se encontram em estado já considerado grave pelos médicos. Um outro metalúrgico, identificado como Carlos Alberto, teve 95% do corpo queimado e somente depois de ficar em observação por 24 horas terá seu estado diagnosticado.O acidente na noite desta sexta não foi o primeiro a acontecer na siderúrgica. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho, Natan Santos, reclama do histórico de insegurança da empresa. “O último acidente que temos notícia ocorreu no sábado passado, quando um operário teve as mãos completamente queimadas no momento em que fazia manutenção de um equipamento elétrico. Os trabalhadores costumam chamar a RDM de fazedora de viúva”, ironiza.A RDM, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce, se chamava Sibra (Eletrosiderúrgica Brasileira) até 2003, quando teve a antiga denominação extinta pela Vale.