quinta-feira, agosto 27, 2009

Equipamentos de Proteção Coletiva devem ser utilizados corretamente
A evolução tecnológica industrial mundial trouxe muitos benefícios às indústrias e à sociedade com novos e modernos produtos, melhorando a qualidade de vida dos consumidores.Por outro lado, essa mesma evolução tecnológica levou para dentro das indústrias máquinas semi-automáticas ou totalmente automatizadas, que tinham em sua concepção básica conceitos de projeto para significativo aumento de produtividade.No final da década de 90, a Europa industrializada começava a sentir os problemas causados por essa evolução tecnológica. Nessa época, a maioria das indústrias europeias já tinha implementado em sua totalidade a obrigatoriedade do EPI (Equipamento de Proteção Individual) e, mesmo assim, a frequência de acidentes do trabalho com mutilações continuava alta, acarretando altos custos para a sociedade. Isso ocorria, em muitos casos, devido a conceitos de produtividade terem sido sobrepostos às condições de segurança das máquinas.Os acidentes de trabalho são normalmente irreversíveis causando sérios danos ao acidentado e levando à perda de suas funções de trabalho. Analisando pelo lado da empresa, quando ocorre um acidente do trabalho, a imagem da mesma acaba sendo prejudicada perante a sociedade, clientes e fornecedores.Acidentes de trabalho levam também a custos com indenizações, tratamento médico e com todos os gastos decorrentes do afastamento do funcionário acidentado.Diante desse quadro, a comunidade europeia resolveu investir em um sistema de segurança para máquinas que viesse a reduzir o número de acidentes com mutilações, visto que o EPI não era capaz de evitar esses acidentes mais graves. O sistema de segurança para máquinas atendia ainda aos requisitos de produtividade pelo qual o cenário industrial estava sendo submetido.Assim, em 1993 surgiu o mais completo sistema de segurança para máquinas e equipamentos voltado à proteção humana. Depois de avaliado por dois anos em diferentes tipos de indústria no mercado europeu, foi constatada a sua eficácia. A partir de 1995 passou a ser obrigatório em muitos países da comunidade europeia. Documentado por meio de um Sistema de Normas chamado EN (Normalização Eu¬ropeia), passou a ser veiculado em diversos outros países, espalhando pelo mundo os mais modernos conceitos de tecnologia de segurança humana para máquinas.

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