domingo, setembro 30, 2007

Protetores oculares e faciais evitam danos que podem ser irreversíveis

Indústrias metalúrgicas, têxtil, cerâmica, química, de produtos alimentícios, construção civil, marcenaria, mecânica, transporte, pesca, artes gráficas e mineração. São inúmeros os exemplos de áreas nas quais há o risco de profissionais serem atingidos por traumas oculares e faciais. “Porém dependendo da análise de risco feita por um profissional da área de segurança ocupacional, outros setores também poderão usar proteção aos olhos e face. A escolha entre um protetor facial ou óculos de proteção depende também da análise de risco, ou seja, se a pessoa precisa proteger a face toda, ou precisa proteger somente os olhos”, avalia a engenheira de serviços técnicos da 3M, Marina Tonoli. Por isso é importante que seja feita uma análise do ambiente de trabalho e dos riscos a que os trabalhadores estão expostos. “Por exemplo, em operações com arco elétrico devido ao calor gerado ser muito intenso é necessário o uso de um protetor facial, pois neste caso não é aceitável a proteção somente dos olhos. Agora, em casos onde existe muita poeira no ambiente e o risco de haver corpos estranhos nos olhos, não há a necessidade de usar um protetor facial, mas óculos de segurança bem vedados”, completa Tonoli.
Pode-se definir que os óculos de segurança são indicados para proteção dos olhos contra impactos de partículas e radiações. “Sendo assim, os setores que mais os utilizam são aqueles em que tais agentes agressivos estão presentes nos processos produtivos e possuem mais trabalhadores. Os setores em que esses agentes agressivos estão mais presentes são: siderurgia ( grande probabilidade de projeção de partículas e presença de fontes de radiação infravermelha, representadas por fontes de calor, radiação visível em alta intensidade); metalurgia (projeção de partículas e presença de fontes de radiação infravermelha, radiação visível em alta intensidade e radiação ultravioleta, presente em atividades de soldagem); setor de transformação (presença de partículas volantes e de radiações); setor da construção civil (partículas volantes)”, explica o Chefe da Divisão de Equipamentos de Segurança da Fundacentro, José Damásio de Aquino.
Já os protetores faciais são indicados para proteção da face e de partes desta contra impactos de partículas e radiações. “Eles são considerados protetores secundários e sempre devem ser utilizados em conjunto com óculos de segurança se houver o risco de impactos de partículas ou radiações aos olhos do usuário”, completa Damásio. No setor químico, por exemplo, ele protege não só contra impactos de partículas como contra respingos de produtos químicos. Já no setor hospitalar, em laboratório de análises clínicas, traz proteção contra respingos de material químico ou biológico.

Reportagem de Cristiane Reimberg

quinta-feira, setembro 20, 2007

PRT 2ª região realizará curso sobre NR-18

São Paulo/SP - A Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região realizará no dia 16 de outubro o Curso sobre Prevenção de Acidentes do Trabalho com Quedas, direcionado para profissionais ligados à área prevencionista. O evento tem o objetivo de oferecer aos participantes apresentação de técnicas de gestão da prevenção de acidentes com queda nos trabalhos em altura, assim como elementos sobre a responsabilização do empregador.
O engenheiro Gianfranco Pampalon, auditor fiscal do MTE – DRT/SP abrodará os temas:
- Exemplos de trabalho em altura: montagem de andaimes, manutenção de telhados, etc.- Reconhecimento e Avaliação de riscos- Requisitos das NRS- EPC, EPI, andaimes, escadas, plataformas elevatórias, pontos de ancoragem, acessórios, etc.
Já a Dra. Cristina Ribeiro Brasiliano, procuradora regional do trabalho –PRT 2ª Região, explanará sobre Responsabilidade Civil e Criminal do Empregador nos Acidentes de Trabalho.


Inscrições e informações no site www.prt2.mpt.gov.br ou pelo telefone (011) 2172-7900.

terça-feira, setembro 18, 2007

Mapa digital vira ferramenta para prevenção de acidentes de trabalho

Campinas/SP - A Unicamp está elaborando um mapa digital contendo os locais que apresentam riscos potenciais de acidentes de trabalho dentro do campus de Campinas. O trabalho, com características inéditas no Brasil, está sendo executado por pesquisadores do Departamento de Geotecnia e Transportes (DGT) da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC), com a colaboração da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Universidade. O objetivo da iniciativa é criar uma ferramenta de gestão que forneça subsídios para a tomada de decisões em tempo real.
Membros da Cipa colaboram no trabalho
Inicialmente, a equipe responsável pela concepção do mapa digital está implantando um projeto-piloto na própria FEC, como explicam os coordenadores do trabalho, os professores Jorge Luiz Alves Trabanco e Diogenes Cortijo Costa. Cerca de 80% das tarefas já foram cumpridas. Posteriormente, segundo eles, a experiência será estendida de forma progressiva para todas as unidades e órgãos da Unicamp. Para mapear os locais que apresentam riscos de acidentes de trabalho, os docentes, apoiados por pós-graduandos e estagiários, estão utilizando uma tecnologia denominada Sistema de Informações Geográficas (SIG).
Com o auxílio desse recurso e das possibilidades geradas pelo sistema de posicionamento por satélite (GPS), o grupo está constituindo um banco de dados georreferenciado, que reunirá desde imagens das plantas baixas dos prédios até o número de equipamentos considerados perigosos, passando pelo contingente de pessoas que freqüentam os ambientes. Todos os dados, informa o professor Trabanco, serão espacializados e disponibilizados na web para livre consulta. “Obviamente, apenas algumas pessoas terão autorização para ingressar no sistema e promover intervenções”, explica.
Atualmente, acrescenta o professor Diogenes, a equipe está empenhada em atualizar a base cartográfica do campus, bem como em levantar requisitos como as plantas baixas das edificações e selecionar bibliografia sobre o assunto. Também está sendo aplicado um questionário junto à comunidade acadêmica, que colherá informações detalhadas sobre as características dos ambientes de trabalho (número de acidentes recentes, tipo de atividade, presença de máquinas, características do mobiliário etc). “Trata-se de um trabalho descentralizado. O envolvimento dos professores e funcionários é fundamental para o sucesso do projeto”, analisa Trabanco.
O servidor que gerenciará o mapa digital ficará instalado no Laboratório de Topografia e Geodésia (LTG) da FEC. O professor Diógenes esclarece que o banco de dados poderá ser atualizado a qualquer tempo. “Além disso, inúmeros dados ainda não previstos poderão ser acrescentados ao sistema, de acordo com a necessidade dos responsáveis pela gestão na área de prevenção de acidentes de trabalho. O objetivo, nesse caso, é gerar informações ágeis e confiáveis, de modo a facilitar a tomada de decisões”. Os dois docentes dizem desconhecer o uso desse tipo de tecnologia em outras instituições brasileiras. “No nosso entender, esse projeto trará ganhos importantes tanto para a comunidade acadêmica quanto para aqueles que freqüentam a Universidade”, prevê o presidente da Cipa da Unicamp, Celso Ribeiro de Almeida.
De acordo com ele, uma instituição do porte da Unicamp, que reúne perto de 10 mil servidores docentes e não-docentes, conta com aproximadamente 35 mil alunos e recebe milhares de visitantes ao dia, precisa de uma ferramenta que confira maior eficiência à gestão na área de prevenção de acidentes de trabalho. “O sistema atual, baseado no uso de papel, é relativamente lento, o que implica numa ampliação do tempo de resposta aos problemas”, afirma. Celso diz que os 174 cipeiros da Universidade estão empenhados em colaborar com o projeto, bem como os membros da Cipa da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp).
Ao cabo do mapeamento, conta Anderson Pereira da Silva, mestrando da FEC, cada ambiente será classificado, por intermédio de cores, conforme o tipo de risco: verde (risco físico), vermelho (risco químico), marrom (risco biológico), amarelo (risco ergonômico) e azul (risco mecânico/acidente). Assim que o mapa digital estiver concluído, uma das possibilidades é incorporar a ele dados sobre riscos de acidentes de trânsito nas dependências do campus. A dissertação de Anderson trata justamente desse tema. Os professores Trabanco e Diogenes não descartam, ainda, que a experiência seja levada futuramente para os demais campi da Unicamp. “Alguns dirigentes têm manifestado interesse nesse sentido”, revela Diogenes.
Os docentes fizeram questão de ressaltar o apoio dado pela Reitoria ao projeto. “Desde logo, o reitor e sua equipe perceberam a importância do mapa digital e não mediram esforços para colocar a proposta em prática. Esse apoio foi concretizado na forma de recursos que custearam a aquisição de equipamentos e de computadores e a contratação de estagiários”, afirma Trabanco. Participam ainda da elaboração do mapa digital de riscos de acidentes de trabalho Lucas Costa, Cleide Oliveira, Daniel Oliveira, Andréia Mayumi, Luiza Padueli e Juliano Frenalli.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Comissão de Direitos Humanos discute problemas dos cortadores de cana



Comissão de Direitos Humanos discute problemas dos cortadores de cana
São Paulo/SP - A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo reuniu-se no último dia 30 de agosto, no Plenário José Bonifácio, para discutir os problemas que acometem os cortadores de cana-de-açúcar que trabalham nas regiões de Piracicaba e Campinas.
A solicitação para a realização da reunião partiu do deputado estadual Rafael Silva (PDT) que também é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos. Para ele, o principal motivo em reunir as entidades sociais e representantes dos trabalhadores é ouvir o que os ambientalistas, pesquisadores e autoridades responsáveis pela fiscalização têm a falar, mas também para mostrar a realidade vivida pelos trabalhadores nos canaviais.
Na audiência, a realidade dos canaviais foi criticada pelo procurador do Ministério Público do Trabalho do Estado de São Paulo - 15ª Região, Mário Antonio Gomes. Ele denunciou que o trabalhador rural muitas vezes não sabe a quem ou onde recorrer. Segundo Gomes, “os trabalhadores são iludidos por promessas que incluem desde moradia adequada, até planos de saúde”.
A atuação do Ministério Público tem sido no sentido de evitar a terceirização no meio ambiente rural, de maneira a acabar com a precarização no setor. De acordo com o procurador, os empregadores não cumprem a Instrução Normativa nº 65 do Ministério do Trabalho e Emprego. Isto acarreta em crime de aliciamento e se revela na figura do fornecedor de cana, para tirar a responsabilidade das próprias empresas que compram o produto, o que vem sendo combatido pelo MP.
Além das péssimas condições de trabalho, os trabalhadores se deparam com a falta de higiene em moradias que chegam a acomodar em média 7 pessoas em um único alojamento. “É comum encontrar alimentos perecíveis guardados no forno e roupas secando na cozinha”, ressalta Gomes.
Ele citou a NR-31 que, além de preconizar o uso dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), exige diversos outros itens que estão voltados para a higiene e limpeza no local de trabalho.
Outro aspecto destacado é quanto ao número de trabalhadores que se acidentam no momento da poda da cana. Em época de safra, os hospitais ficam sobrecarregados e não conseguem fazer o atendimento adequado.
Para o diretor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, Aton Fon Filho, não existe laudo que comprove a causa mortis, porque a maioria deles revela apenas que o trabalhador sofreu parada cárdio-respiratória.
Para o procurador do MPT, Mario Antonio Gomes, a medicina do trabalho ainda não comprova a relação da fadiga e do estresse com os óbitos que vêm ocorrendo, mas a medicina esportiva, por outro lado, associa a fisiologia, a fisioterapia e está mais próxima de se compreender esta relação.
Quadro alarmante
Já a representante da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Carlita da Costa, afirmou categoricamente que a situação “é alarmante”. Ela denunciou que os trabalhadores dividem os espaços com ratos e baratas e muitos deles dormem no chão. Apontou, ainda, que esta situação é contraditória, ao questionar o tipo de emprego que o investimento na produção de etanol irá gerar.
”Os trabalhadores são aleijados na roça e a média de vida deles é de 15 anos”, acrescentou Carlita. Segundo a representante dos trabalhadores, não são verdadeiras as notícias de que o trabalhador corta, em média, 15 toneladas/dia de cana. “Na verdade, o trabalhador chega a cortar 40 toneladas/dia e os números agora podem ser comprovados em levantamentos e relatórios realizados por sindicatos da região de Piracicaba”, anunciou.
Ao final da audiência, o presidente da comissão, deputado estadual Vanderlei Siraque (PT), reforçou a importância de convocar os secretários de Estado da Justiça e das Relações do Trabalho e também a representação da Delegacia Regional do Trabalho, que haviam sido convidados a participar, mas não compareceram.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Exposição solar ameaça a saúde dos operários da construção civil

A exposição ao sol durante o trabalho é um dos problemas mais significativos para o trabalhador quando exerce atividades que exijam enfrentar essa situação.
Ao abordar a questão do trabalho “a céu aberto” com influência das temperaturas climáticas elevadas, nos trabalhadores da construção civil, este artigo visa analisar o desempenho do esforço físico que o trabalhador faz durante sua jornada e os procedimentos possíveis para amenizar os efeitos do calor na produtividade e em sua saúde.
Em um ambiente com uma fonte de irradiação como o sol, o processo de perda de calor por radiação não ocorre, pois, no local de trabalho, o operário estará com suas roupas e sapatos, diminuindo a ação da condução e convecção. Desta forma, a evaporação realmente é o meio mais importante na perda do calor corporal.
Em locais onde há fonte de calor radiante ou irradiante, como o sol, o organismo ganhará calor pelo mecanismo de radiação.
Pode-se ainda destacar a influência de fatores individuais na troca térmica para regulação da temperatura corporal, dentre os quais os mais importantes são o tipo de atividade e o tipo de vestuário.
Quanto maior o esforço ou atividade física, maior será a atividade do metabolismo e, conseqüentemente, maior a produção de calor do corpo e a necessidade de dissipação deste calor para não interferir no equilíbrio térmico corporal.
Quando os operários são expostos a altas temperaturas, ocorrem reações fisiológicas para promover a perda de calor. Caso a dissipação do calor não seja suficiente, outras reações podem ocorrer provocadas pela situação em que o homem se encontra e que, somadas umas às outras, podem resultar em distúrbio fisiológico.
Se essas ações de reação do organismo não forem suficientes e necessárias para man¬ter o calor corporal em torno de 37 graus centígrados, as conseqüências serão manifestações fisiológicas, como exaustão ou fadiga de calor, desidratação, cãi¬bras de calor e choque térmico.
Outros efeitos relevantes são os distúrbios cutâneos ocasionados pela exposição às radiações solares ultravioletas, principalmente as radiações UVA e UVB.
As perturbações no conforto térmico podem trazer alterações nas condições fisiológicas do organismo tais como: perda de cloreto de sódio pela sudorese; exaustão, fadiga, desidratação, cãimbras, choque térmico, AVC; distúrbios cutâneos; desequilíbrio metabólico pela falta de equilíbrio entre a energia despendida e o oxigênio consumido; estresse, monotonia, fadiga e alimentação inadequada.
É importante ao engenheiro de Segurança do Trabalho contribuir na conscientização de empregadores e empregados quanto às normas legais de proteção ao trabalhador (NR-15, NR-21) e, mormente nas regiões em que comprovadamente a temperatura média ambiente exceda 30 graus centígrados bem como ampliar os procedimentos preventivos à saúde e à vida do trabalhador.

quinta-feira, setembro 13, 2007

NR-4 é alterada e prevê mudança que permite SESMT coletivo

A revisão da NR-4 (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) ainda não saiu, mas a norma foi alterada. A Portaria 17 (de 01/08), inseriu três itens ao regulamento. O subitem 4.5.3 é um deles. Estipula que, as empresas que contratam prestadoras de serviços, poderão constituir Sesmt comum para assistir também aos empregados da contratada. O dimensionamento do Serviço, neste caso, deverá considerar o grau de risco da tomadora de serviço e o número total de trabalhadores assistidos. Segundo Rinaldo Marinho Costa Lima, diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) do Ministério do Trabalho, a novidade deve possibilitar uma atuação mais efetiva do Sesmt. “Como a NR-4 obriga cada empregador a constituir seu próprio Sesmt, a gestão da Segurança e Saúde fica fragmentada entre equipes de diferentes empresas. A Por­taria 17 inova ao prever a possibilidade de constituição de um Serviço comum, sob gestão da contratante, para atendimento dos empregados próprios e terceirizados”, diz.
Conforme o coordenador do GTT da NR-4, Mário Bonciani, a sugestão de estabelecimento de Sesmt comum em empresas com terceirizados preenche uma lacuna da Norma. “Em caso de acidentes com empregados de contratadas, a to­ma­dora do serviço também pode ser responsabilizada. Por serem co-responsáveis, muitas empresas já buscavam desenvolver ações para garantir a Segurança e a Saúde dos terceiros, mas não havia um dispositivo legal indicando tal possibilidade”, afirma. “Então, a Portaria 17 vem pa­ra propor o desenvolvimento de um Sesmt com ações uniformes e permanentes”, expõe.
Outros comuns
O subitem 4.14.3 é outra novidade trazida pela Portaria 17 do Ministério do Trabalho. O tópico permite que ­empresas de mesma atividade econômica instaladas em uma mesma cidade ou em municípios limítrofes tenham Sesmt comum. De acordo com Mário Bon­ciani, o item amplia as a­ções de Segurança e Saúde no Trabalho às empresas de pequeno porte, ho­je, em grande parte, sem assistência em termos de SST. “Elas vão poder dividir os custos para ter orientações de como desenvolver melhorias em seus ambientes”, argumenta.
Para as empresas instaladas em pólos, o Sesmt conjunto também será pos­­sível. A redação do su­bi­tem 4.14.4, também inserido à nova portaria, estende o Sesmt comum a pó­­los industrial e comercial.
Todas as possibilidades de Sesmt comum requerem previsão em convenções ou acordos coletivos de categoria.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Agenda Brasil define temas

Agenda Brasil define temas


São Paulo/SP - O grupo que está discutindo a Agenda Brasil de Segurança e Saúde do Trabalho voltou a se reunir no dia 17 de julho, na sede da Animaseg, em São Paulo para debater a pauta que deverá integrar a proposta do texto a ser aprovado pelas entidades prevencionistas brasileiras. Na oportunidade foi definido o texto das propostas de medidas de valorização da área de SST junto ao Governo Federal e ao setor de educação. O texto está sendo encaminhado às diferentes entidades prevencionistas brasileiras para avaliação. Uma nova reunião está agendada para o dia 27 de agosto, às 9h, na sede da Animaseg para a discussão dos pontos finais da Agenda, abordando a questão da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e a questão da regulamentação da área.
A iniciativa da Agenda Brasil de Segurança e Saúde do Trabalho é da Animaseg, com apoio das revistas Proteção e Cipa, e pretende congregar o universo das entidades brasileiras do setor de proteção ao trabalho com objetivo de defender pontos básicos comuns à maioria das instituições. A partir da elaboração do texto básico de pontos a serem defendidos pelas instituições o texto será submetido ao apoio das organizações para ações posteriores junto às autoridades e à sociedade.
Fonte: Redação Revista Proteção – 17/07/07
Secretários vão à Alerj discutir dupla função de motoristas de micro-ônibus


Rio de Janeiro/RJ - A situação de alguns trabalhadores rodoviários, que há aproximadamente dois anos vêm executando dupla função - motorista e cobrador - será o principal foco de discussão da audiência pública que a Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembléia Legislativa do Rio - Alerj - vai realizar na próxima terça-feira.
O presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT), ressaltou que a troca dos ônibus convencionais pelos micro-ônibus que funcionam sem cobradores traz não só a demissão em massa, como também o desgaste dos motoristas.
— Dobrar o trabalho desses funcionários é injusto. Esta medida causa problemas à saúde dos trabalhadores e aumenta a possibilidade de acidentes de trânsito, que é o que tem ocorrido — disse o parlamentar.
Para participar do encontro foram convidados os secretários estaduais de Transporte, Julio Lopes; de Trabalho e Renda, Alcebíades Sabino; e de Segurança Pública, José Mariano Beltrame; além de diversos sindicatos, representantes da Rio Ônibus, do Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran), do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) e do Ministério Público Estadual.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Deputados devem recorrer para manter lei contra amianto

São Paulo/SP - O deputado estadual de São Paulo Marcos Martins (PT), autor da lei que proíbe o uso de qualquer tipo de amianto no Estado, afirmou hoje que a Assembléia Legislativa deve recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que ontem concedeu liminar suspendendo a norma. Segundo Martins, é de praxe que o Poder Executivo, que sancionou a lei, também tente cassar a liminar. "Nossa intenção é permanecer na luta por esta questão", afirmou.
A decisão da Justiça foi tomada após Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na ação, a entidade argumentava que a norma paulista está em desacordo com a Lei federal no 9.055/95, que veta o uso dos amiantos azul e marrom, mas permite o tipo branco (asbesto de crisotila), desde que dentro das normas de segurança. Além disso, o amianto branco não causaria males à saúde.
O deputado paulista diz que a legislação federal está desatualizada e que não faz sentido continuar utilizando o amianto, dado que já existem outros produtos substitutos para o material no Brasil. Ele cita como exemplo a resolução 162 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do qual o Brasil é signatário, que estabelece que "quando necessárias para proteger a saúde dos trabalhadores, e viáveis do ponto de vista técnico" devem ser tomadas medidas para "a substituição do amianto ou de certos tipos de amianto ou de certos produtos que contenham amianto por outros materiais ou produtos".
Martins afirmou que a Assembléia estuda uma forma de cassar a liminar e se disse "tranqüilo" a respeito da decisão da Justiça, já que "essa ação da indústria é apenas uma tentativa de prorrogar um processo (de banimento do amianto) irreversível no mundo". Segundo dados da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea), outros 48 países já teriam proibido o produto.
Riscos
A Lei Estadual 12.684, que proíbe o uso de amianto em São Paulo, foi sancionada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), em 26 de julho deste ano, após ser aprovada por unanimidade no plenário da Assembléia Legislativa. A norma prevê a proibição do uso de "materiais ou artefatos que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto ou outros minerais que, acidentalmente, tenham fibras de amianto na sua composição".
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, a exposição ao amianto pode causar doenças como a asbestose (endurecimento dos alvéolos pulmonares, gerando perda da capacidade respiratória) e câncer de pulmão, entre outros tumores.


Fonte: Estadão.Com - 28/8/2007

terça-feira, setembro 04, 2007

Homenagem Segurança do Trabalho

A segurança do trabalho esta recebendo um destaque todo especial por isso devemos, nos prevencionistas tomar cuidado onde pisamos.
Porque conseguimos chegar neste patamar porque trabalhamos juntos numa só corrente
sem desanimar e sem perder a esperança por isso faço uma pequena homenagem aos prevencionistas do nosso Brasil.

PARABENS TECNICOS, ENGENHEIRO,ENFERMEIRO,MEDICOS,CIPEIROS É SE ESQUECI DE ALGUEM ME PERDOA.

segunda-feira, setembro 03, 2007

SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇO CONFINADO CONFORME NBR 14.787

DEFINIÇÃO

Espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída , e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem .

RECOMENDAÇÕES GERAIS

Todos os espaços confinados devem ser sinalizados identificados e isolados.Deve haver medidas efetivas para que pessoas "NÃO
AUTORIZADAS" não entrem no espaço confinado.Deve ser desenvolvido e implantado um programa escrito de espaço confinado com permissão de entrada.Deve ser eliminada qualquer condição insegura no momento anterior á remoção do vedo ( tampa).Para trabalho em atmosfera Imediatamente Perigosa á Vida e a Saúde (IPVS), ou acima da metade do ambiente , ou então optar pelo uso de equipamento de proteção individual - EPI (definido após a análise de risco).Se uma atmosfera perigosa for detectada, o espaço deverá ser analisado para que se determine como surgiu e ser registrado.O empregador ou representante legal deve verificar se o Espaço Confinado está seguro para entradaProceder manobras de travas, bloqueios e raqueteamento quando necessário.Proceder a avaliação da atmosfera quanto gases e vapores tóxicos e ou inflamáveis e concentração de oxigênioProceder a avaliação de poeira quando reconhecido o risco.Purgar , inertizar, lavar ou ventilar o espaço confinado são ações para eliminar ou controlar riscos.Proceder avaliação de riscos físicos, quimicos, biologicos e ou mecânicos.Todo trabalho em espaço confinado deve ter no mínimo , 2 pessoas , sendo um deles o vigia.Verificar se na empresa existe espaço confinado em áreas classificadas de acordo com normas do IEC e ABNT.

IMPORTANTE

Para trabalhar em Espaço Confinado é obrigatório curso anual de capacitação (mínimo de 8 horas) com utilização de simuladores de Espaço Confinado.

sábado, setembro 01, 2007

Ministério da Saúde recomenda a proibição do amianto nos Estados


Brasília/DF - O Ministério da Saúde divulgou ontem em uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo uma nota pela qual recomenda que seja "adotada a proibição da produção e utilização do amianto no Brasil". A nota afirma ainda que o exemplo a ser seguido seria a Bahia, que mesmo sem ter editado uma lei estadual que proíba o amianto branco também conhecido como crisotila , deixou de usar em prédios públicos produtos que contenham a substância. A audiência foi realizada para discutir a recente Lei nº 12.684, de São Paulo, que proíbe o uso do amianto no Estado e está suspensa por uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça (TJSP). A mesma lei também está sendo questionada em uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal federal (STF).
Segundo o Ministério da Saúde, a crisotila deve ser substituída levando em consideração o artigo 10 da Convenção nº 162 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O tratado, assinado pelo governo brasileiro em 1986 e ratificada no país em 1990, recomenda que todos os países participantes do acordo se comprometam a banir a crisotila caso não haja condições de segurança para o uso da substância e caso seja desenvolvida uma alternativa a ela. Segundo o advogado Leonardo Amarante, a convenção da OIT teria sido revogada pela Lei federal nº 9.055, de 1995, que veta o uso do amianto no país, permitindo apenas a crisotila. A mesma lei, no entanto, mantém, em seu artigo 3º, os acordos internacionais assinados pelo Brasil anteriormente e que tratam do uso da crisotila.
O mercado interno brasileiro de amianto movimenta R$ 2 bilhões ao ano. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Fibrocimento (Abifibro), que reúne as empresas que utilizam a crisotila em seus produtos, o Brasil produz 240 mil toneladas de amianto anualmente, o que corresponde a 11% da produção mundial, ficando atrás apenas da Rússia e da China. O mercado brasileiro de crisotila é sustentado pela jazida Cana Brava, no município de Minaçu, no Estado de Goiás. Segundo Rubens Rela, diretor geral da Sama, controladora da jazida, caso a crisotila seja proibida no Brasil, a Sama e o município de Minaçu "deixariam de existir, pois a cidade gira em torno da empresa e do amianto".
O principal consumidor do amianto branco é o setor de fibrocimento, usado na fabricação de telhas, painéis, divisórias, tubos e caixas d'água. Segundo o Ministério do Trabalho, o mercado de amianto emprega 16 mil trabalhadores, sendo que destes quatro mil estão no setor de fibrocimento e pouco mais de 400 na mineração. Apenas 11 empresas de fibrocimento no país das 12 existentes utilizam o amianto

QUESTIONÁRIO TEM POR OBJETIVO DETECTAR COMO VAI A SAÚDE DO TRABALHADOR

ESTE QUESTIONÁRIO TEM POR OBJETIVO DETECTAR COMO VAI A SAÚDE DO TRABALHADOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO.E OUTROS TRABALHADORES POR ELE ASSISTIDOS.


Tec. de segurança atuando na área de :(industria ) (Comercio ) (saúde) (educação) (Construção civil) (meio Ambiente) (outros) Qual?

Cidade e bairro de atuação? ______________________________________________

1)Qual a sua idade?________sexo (F) (M) (solteiro) (casado) (viúvo) (outros)
1 a ) Tem filhos ? (sim) (não) Quantos? _________ qual a idade deles?_________

2)Qual seu peso?_____________Altura? __________

3)Qual é a sua pressão?_______________

4)Você se considera um trabalhador saudável?(sim) (não)

5)Você faz exames periódicos? (Sim) (Não)

6)Você faz algum tratamento medico? (Sim) (Não) Qual?_______________________
__________________________________________________________

7)Você já vez algum tipo de cirurgia? (Sim) (Não)
Qual?_____________________________________________

7)Você tem antecedentes de doenças em sua família? (Sim) (Não)
Quais?_______________________________________________________________

9)Suas vacinas estão em dia? (Sim) (Não)

10)Você pratica alguma atividade física? (Sim) (Não)
Quantas vezes por semana?____________

11)Como você avalia a saúde de seus colegas, de profissão?(ruim) (boa) (ótima)

12)Há quanto tempo exerce a profissão de tec. de Segurança do Trabalho?_______________

13)Qual a profissão que exercia anteriormente?___________________________________

14)Por favor, descreva sua rotina de trabalho de um dia.




15)Você acha que com o piso salarial de um tec. de segurança do trabalho o profissional consegue suprir suas necessidades básicas ? (Sim) (Não)

16)Já teve algum aborrecimento no trabalho? (Sim) (não) Qual?___________________________________________________

17)Você considera a carga horária (excessiva) ou (adequada) a sua função?________________________________________________________

Por que?_________________________________________________

18)Você está satisfeito na empresa? (Sim) (Não)

19)você mora em casa: (própria) ou (alugada)

19 a)Qual o estado de conservação?

(bom) (regular) (ruim)

19 b) Qual a base de sua alimentação?

(Frutas / verduras / legumes)
(arroz / feijão / carnes)
(Frituras/ lanches)

19 c) você tem momentos de lazer/ (sim)(não)

(sozinho) (c/ família) (c/ amigos) (todos os três Itens)

19d) como se apresenta o meio ambiente em seu bairro?

(satisfeito) (pouco satisfeito) (insatisfeito) (muito satisfeito)

Qualidade do ar: (ruim) (regular) ( boa)

Qualidade da água: (ruim) (regular) (boa)

Os ruídos: (ruim) (regular) (boa)

Os odores: (ruim) (regular) (boa)

Os vetores: (ruim) (regular) (boa)


19e) como se sente em relação aos recursos sociais de onde mora?

Educação: ( satisfeito) ( pouco satisfeito) ( insatisfeito) (muito satisfeito)

Transporte: ( satisfeito) ( pouco satisfeito) ( insatisfeito) (muito satisfeito)

Comercio: ( satisfeito) ( pouco satisfeito) ( insatisfeito) (muito satisfeito)

Segurança: ( satisfeito) ( pouco satisfeito) ( insatisfeito) (muito satisfeito)

Lazer e cultura: ( satisfeito) ( pouco satisfeito) ( insatisfeito) (muito satisfeito)

Via de circulação: ( satisfeito) ( pouco satisfeito) ( insatisfeito) (muito satisfeito)


20)Você gasta mais de uma hora para chegar ao serviço? (Sim) (Não)
Quantas?_______________________

21)Você pega engarrafamento indo ou vindo do seu trabalho? (Sim) (Não)

22)Você tem outros cursos de qualificação? (Sim) (Não)
Quais?_____________________________________________________

23)Em que regime foi feito o seu contrato de trabalho?
(CLT) ( Estatuário ) ( Cooperativado )

24)Você trabalha em mais de uma empresa? (sim) (não) Na mesma profissão? (sim) (não)
Qual? _________________________________

25)Que tipos de barreiras você encontra para exercer sua profissão com dignidade?
__________________________________________________________

26)Qual a maior contribuição que você deu para melhorar a segurança de trabalho na sua empresa que também te beneficiou?


27)Você já sugeriu mudanças para melhoria da segurança de trabalho na empresa?(sim)
( não)Foi aceita? ( Sim ) ( Não ) ? Atendida? ( Sim ) ( Não )Qual?


28)Você Fuma? (Sim) (Não)

29)Há abertura e incentivo em sua empresa para que você participe de seminários, congressos e cursos de atualização em segurança e saúde do trabalhador? (Sim) (Não)

30)Como é o seu relacionamento interprofissional com o Engenheiro de Segurança e o
Médico do trabalho?_________________________________________________________


31)Em relação aos EPI’s são utilizados também por vc ? (Sim) (Não) Há incentivo e fiscalização quanto ao uso?( Sim ) ( Não ) Existe treinamento periódico em relação ao uso correto? ? (Sim) (Não) As trocas são feitas regularmente de acordo com as normas técnicas? ? (Sim) (não) Como é feito esse controle? ___________________________________________________________________

32)Todo profissional que trabalha em sua empresa com radiação ionizante tem direito ao uso de dozimetros? (Sim) (Não)

33)Existe cheque list em sua empresa ? (Sim) (Não) É por setor? (Sim) (Não) ou geral?
(Sim) (Não) Os relatórios são apresentados a quem?_______________________________
__________________________________________________________________

34)Como é feito o controle do risco? __________________________________________________________________


35)Você tem como hábito proporcionar palestras sobre saúde de um modo geral em sua empresa? (Sim) (Não) Com que regularidade?(uma vez por mês) (Uma vez por ano )
(outros) Qual a freqüência? (boa) (regular) (ruim) A participação é obrigatória?(Sim) (não) .Existe algum incentivo para a participação?(sim) (não) Qual?____________________________________________________________________

36)Existe estatística com relação a saúde dos funcionários ? Ex: hipertensão,( sim)
(não) Diabetes,( sim) (não) tabagismo, (sim) (não ) obesidade,(sim)
(não) hábitos alimentares,(sim) (não ) de higiene,(sim) (não)

37)Existe algum controle para prevenção do câncer da mama, (sim) não) útero, (sim) (não) próstata? (sim) (não) Como é feito?_________________________________
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38)Em sua empresa é divulgado diariamente o nº de acidentes?(sim) (não).
Há algum incentivo para que não haja acidentes? (sim) (não)
Qual? ___________________________________________________________________

39)Você tem por habito fazer diariamente o relatório de inspeção? (Sim) (Não)

40)Você se considera um trabalhador saudável? (sim) (não)

41)você já desenvolveu algum tipo de material próprio para demonstrar o impacto econômico de implantação da política de sst na empresa? (sim) (não)
Quais?______________________________________________________________

42)Que tipo de material você utiliza par divulgar internamente a política de segurança na empresa?________________________________________________________________
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43)Há reuniões periódicas da equipe de segurança do trabalho? ,(sim) (não)
De quanto em quanto tempo?______________________________________________


44)Se houver um surto de doenças infecto contagioso na empresa qual seria o procedimento?___________________________________________________________

46)Existe brigada de incêndio em sua empresa? (sim) (não)
Quem é responsável pelo treinamento? ___________________________________


47)Sua empresa oferece benefícios para sua família?(Sim) (Não) Qual? ______________________________________________________________________

48)Existe na empresa a preocupação com os equipamentos de EPC? (sim) (não)


49)A sua empresa utiliza mão de obra de estagiários ? (sim) (não) Eles recebem EPI’s?
(sim) (não)

50)você acha possível o tec. de segurança, adquirir doenças ocupacionais?(sim) (não) Quais?_____________________________________________________________

51) Qual a sua Expectativa de vida:
Profissional? (ser tec. até aposentar) (continuar estudando) (mudar de profissão)
Familiar _________________________________________________________________

52) Qual o problema mais te afeta?____________________________________________

53) O que levou você a escolher essa profissão? (salário) (vocação) (oferta de emprego)
(outros)





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