terça-feira, outubro 31, 2006

TRABALHO - BORRACHEIRO SOFRE TRAUMATISMO APÓS EXPLOSÃO DE PNEU

Trabalho - Borracheiro sofre traumatismo após explosão de pneu

A explosão de uma roda durante a calibragem provocou ferimentos de natureza grave no borracheiro Everton Luiz Aparecido, 23 anos. Ele teve traumatismo craniano ao ser atingido na cabeça por uma das partes da roda de liga, que partiu-se em duas. O impacto da roda ainda causou fraturas na clavícula, ombro e coluna. O mecânico foi operado e permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Presidente Prudente. Seu estado é considerado grave. O jovem é funcionário de uma borracharia instalada na rua Sargento Firmino Leão, na Vila Marcondes. O acidente aconteceu na manhã de segunda-feira

TST CONFIRMA INSALUBRIDADE EM LIMPEZA DE SANITÁRIOS DE ÔNIBUS

TST confirma insalubridade em limpeza de sanitários de ônibus

Publicado em 27 de Outubro de 2006 às 12h44

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho confirmou, por unanimidade, o direito de uma trabalhadora gaúcha ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo, pela limpeza de sanitários de ônibus. O julgamento relatado pelo ministro Renato de Lacerda Paiva afastou (negou conhecimento) recurso de revista da Unesul de Transportes Ltda., que questionava decisão tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Rio Grande do Sul), favorável à servente. Além do pagamento do adicional de insalubridade ao longo de toda a relação de emprego, o posicionamento regional assegurou a repercussão da parcela sobre o aviso prévio, 13º salário, férias, horas extraordinárias, FGTS e a respectiva multa de 40%. A decisão regional baseou-se em laudo pericial que concluiu pela exposição da servente a agentes biológicos, conforme a previsão do Anexo 14 da Norma Regulamentar (NR) 15 da Portaria nº 3.214 de 1978 do Ministério do Trabalho. “Nos serviços de limpeza de banheiros (sanitários) de ônibus ocorre a remoção de resíduos de fezes, urina, sangue, secreções, escarro e eventualmente vômito, não somente do acento e bordas da caixa sanitária como no piso muito freqüentemente respingado. O lixo coletado em sanitários tem sua composição básica composta por papel contaminado com os resíduos descritos. Vários agentes patogênicos poderão estar presentes (bactérias, vírus, fungos, parasitas, etc)”, registrou o laudo. Os elementos descritos no laudo levaram o TRT gaúcho a reconhecer o caráter insalubre da atividade e a considerar que “o lixo urbano não se limita àquele objeto da coleta pública executada pelas ruas pelos garis”. O órgão de segunda instância considerou, ainda, que “a utilização de luvas de borracha não afasta os agentes biológicos a que esteve exposta a trabalhadora na atividade de higienização dos sanitários”.
A empresa recorreu ao TST \n sob o argumento de violação ao artigo 191, inciso II, da CLT e \n contrariedade à Súmula nº 80 do Tribunal. O dispositivo legal prevê que “a \n eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá com a utilização \n de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a \n intensidade do agente agressivo a limites de tolerância”. O item da \n jurisprudência diz que “a eliminação da insalubridade mediante \n fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do \n Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional”. O \n ministro Renato Paiva, contudo, não reconheceu ofensa à previsão do texto \n legal, ao contrário, ressaltou que os aspectos fático-probatórios da \n causa, insuscetíveis de exame conforme a Súmula nº 126 do TST, \n inviabilizaram o seguimento do recurso de revista. Também ressaltou que o \n TRT gaúcho, ao adotar o entendimento inscrito no laudo pericial, “deu a \n exata subsunção da descrição dos fatos ao conceito contido no artigo 191, \n inciso II, da CLT”. (RR 70705/2002-900-04-00.6)\n \n \n \n Fonte: Tribunal Superior do \nTrabalho\n__._,_.___\n\n\n\n\n\n "O DEVER DE UM TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO É NUNCA COMPROMETER A INTEGRIDADE FÍSICA DE UM TRABALHADOR EM RAZÃO DE LUCRO OU DE PRODUÇÃO"\n\n"Neste mundo de globalização onde a maioria das empresas pensam em lucro e produção industrial, nós pensamos em segurança e preservação ambiental" \n\n\n\n\n\n\n\n\n \n\n\n\n \n\n\n \n \n \n Yahoo! Grupos, um serviço oferecido por:\n \n \n ",1]
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A empresa recorreu ao TST sob o argumento de violação ao artigo 191, inciso II, da CLT e contrariedade à Súmula nº 80 do Tribunal. O dispositivo legal prevê que “a eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância”. O item da jurisprudência diz que “a eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional”. O ministro Renato Paiva, contudo, não reconheceu ofensa à previsão do texto legal, ao contrário, ressaltou que os aspectos fático-probatórios da causa, insuscetíveis de exame conforme a Súmula nº 126 do TST, inviabilizaram o seguimento do recurso de revista. Também ressaltou que o TRT gaúcho, ao adotar o entendimento inscrito no laudo pericial, “deu a exata subsunção da descrição dos fatos ao conceito contido no artigo 191, inciso II, da CLT”. (RR 70705/2002-900-04-00.6)

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

domingo, outubro 29, 2006

COMO PODEMOS PREVENIR INCÊNDIO

COMO PODEMOS PREVENIR INCÊNDIO

Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave? Se nossas instalações fossem danificadas o prejuízo da empresa seria muito grande, sem contar com possíveis acidentes graves. Dependendo do incêndio as perdas são irreparáveis. Então temos que ter consciência o que isto significa e procurar ter alguns cuidados, pois o incêndio também pode ocorrer em nossas casas, uma vez iniciado o prejuízo certamente será grande. Assim, o que pode ser feito em relação a incêndios? Primeiro temos de compreender se o controle de incêndio depende de nosso conhecimento acerca de princípio que são chamadas de fundamentais, que são:
1 - Combustível: papel, madeira, óleo, solventes, gasolina, gás, etc.
2 - Calor: O grau necessário para vaporizar o combustível, que dependerá de cada um.
3 - Oxigênio: normalmente deve ter o mínimo de 15% presentes no ar para sustentar um incêndio. Quanto maior for sua presença, mais brilhante será a brasa e mais rápida será a combustão.
Para extinguir um incêndio, é necessário apenas remover um dos itens essenciais para sua manutenção, o que pode ser feito por:
1 - Arrefecimento - controle de temperatura e calor;
2 - Isolamento - controle do combustível;
3 - Sufocação - controle de oxigênio;
4 - interrupção de reação química da cadeia, em certos tipos de incêndio.
Os incêndios são classificados de acordo com que estão queimando. Os incêndios de classe A envolvem combustíveis em geral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para este tipo de incêndio usa-se a água para resfriar o material. Os incêndios de classe B envolvem fluidos inflamáveis como a gasolina o óleo diesel, a graxa, a tinta e etc. Para combater este tipo de incêndio, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco que serão responsáveis em sufocar o oxigênio da reação. Os incêndios de classe C envolvem equipamentos elétricos e geralmente são controlados pelo dióxido de carbono - CO2 - e pó químico seco da mesma maneira que o anterior. Eis aqui algumas formas que podem contribuir para evitar incêndios:
1 - Manter uma área de trabalho limpa evitando o acúmulo de entulhos;
2 - Colocar trapos sujos de óleo e tinta em recipientes metálicos tampados;
3 - Observar os avisos de não fumar;
4 - Manter todos os materiais combustíveis afastados de fornalhas ou outras fontes de ignição;
5 - Relatar qualquer risco de incêndio que esteja além do nosso controle, especialmente os elétricos.
Finalmente alguns pontos a serem lembrados:
· Cuidado na arrumação, limpeza e ordenação de produtos inflamáveis;
· Saiba onde estão os extintores de incêndio e o tipo de cada um onde podem ser aplicados e como operá-los;
· Em caso de princípio de incêndio, aja imediatamente, pois debelar o fogo no seu início é mais fácil, ou procure auxílio imediatamente;
· Use o equipamento de combate portátil para controlar o fogo até que chegue ajuda. Se não for possível saia do local imediatamente.
Certamente podemos... Se tentarmos. Senão vejamos como podemos preservar nosso bem-estar e nosso trabalho.

sexta-feira, outubro 27, 2006

SOLVENTES INFLAMÁVEIS COMO MANUSEAR

SOLVENTES INFLAMÁVEIS COMO MANUSEAR

Siga estes cuidados sempre que você precisar usar solventes inflamáveis:
· Proteja os tanques de limpeza contendo solventes inflamáveis de acordo com as normas. Isto significa instalar unidades extintoras de incêndio compatível, drenos e manter local ventilado;
· Use recipientes, com segurança, para pequenas operações manuais de limpeza;
· Use esguicho ventilado para operações de limpeza onde o solvente deve ser esguichado no trabalho. Ventile o tanque de solvente para o lado esterno, se necessário, equipe o respiro de ventilação com abafador de fogo;
· Não use solvente inflamável em equipamento desingraxante a vapor;
· Não fume neste local;
· Ventile para evitar misturas explosivas no local;
· Se possível use solventes com pontos de ignição acima de 37 graus centígrados e não os esqueça acima de 3 graus abaixo do ponto de ignição.
· Mantenha o solvente em uso mínimo necessário para o trabalho;
· Arranje recipientes metálicos tampados para os trapos de limpeza usados e remova-os ao final do expediente;
· Use ferramentas que não soltem fagulhas (feitas de alumínio, latão ou bronze).
· Use os equipamentos de proteção individual adequados.

quinta-feira, outubro 26, 2006

DEZ MANEIRAS PARA CONVIVER COM GASOLINA

DEZ MANEIRAS PARA CONVIVER COM GASOLINA

Quando a gasolina é bombeada para um recipiente portátil para uso domiciliar, criamos um potencial de incêndio e explosão. As pessoas de um modo geral não estão a par de sua inflamabilidade extrema e geralmente violam as regras sobre como manuseá-la. Você sabe com que facilidade a gasolina pode entrar em combustão? Eis aqui dez maneiras para evitar acidentes com gasolina:
· Não a coloque num recipiente errado. Um recipiente aprovado tem uma base larga que o torna quase impossível de ser inclinado e uma tampa forçada por mola que impede o alívio inadvertente de vapor inflamável;
· Não use gasolina para limpar pincéis sujos de tinta. Na maioria dos incêndios os vapores são ignizados até mesmo por uma chama de fósforo, velas, lâmpadas. Qualquer casa de tintas vende também solventes para limpeza de pincéis que limpam melhor que a gasolina com menor risco de incêndio;
· Não fume quando estiver manuseando gasolina. Um cigarro ou fósforo podem facilmente botar fogo ou causar uma explosão. Nunca fume em postos de abastecimento;
· Não guarde gasolina dentro de residências;
· Não use gasolina para limpar o chão. O vapor é extremamente forte e perigoso;
· Não acione interruptores de eletricidade ao abrir um depósito percebendo o cheiro característico.
· Primeiro ventile o local, areje o ambiente e posteriormente ascenda à luz. O arco elétrico provocado num interruptor é o suficiente para provocar explosão em ambientes saturados;
· Não confunda gasolina com outra coisa, principalmente as crianças devem saber distinguir álcool, água e gasolina;
· A gasolina deve sempre ser armazenada num recipiente rotulado e fora do alcance das crianças;
· Não use gasolina para limpar vestuário;
· Não use vestuário que foi atingido por derrame de gasolina;
· Não use gasolina para acender lareiras;
· Nunca deixe recipientes contendo gasolina destampados. O vapor é altamente perigoso.

quarta-feira, outubro 25, 2006

IGNIÇÃO ESPONTÂNEA

IGNIÇÃO ESPONTÂNEA

Você já viu um pintor recolher trapos ensopados com óleo de linhaça, tinta e terembentina ao término do trabalho? Se já viu, você viu na verdade uma demonstração de prevenção de incêndio no trabalho. Isto também vale para o mecânico que coloca os pedaços de pano com óleo num recipiente de metal equipado automática. Latas para trapos com óleo devem ser colocadas em todos os lugares onde eles precisam ser usados. Estas medidas de precaução são geralmente tomadas no trabalho, mas não em casa.
Por que esses pedaços de pano ou trapos representam riscos de incêndio? Representam porque um fósforo ou cigarro aceso poderiam ser jogados sobre eles causando um incêndio. Esta é realmente uma das razões. Um outro fator é a auto-ignição. Sob certas condições, estes materiais podem pegar fogo sem a presença de uma chama. A ignição espontânea é um fenômeno químico, no qual há uma lenta geração de calor, a partir da oxidação de materiais combustíveis. Como “oxidação” significa a combinação com o oxigênio, devemos nos lembrar de que o oxigênio é um dos três fatores necessários para fazer fogo: combustível, calor e oxigênio.
Quando a oxidação é acelerada o suficiente sob condições adequadas, o calor gerado atinge a temperatura de ignição do material. Assim haverá fogo sem o auxílio de uma chama externa. Alguns materiais entram em ignição mais rapidamente do que os outros. Por exemplo: sob a mesma aplicação de calor, o papel incendeia mais rápido que a madeira; a madeira mais rápido que o carvão; o carvão mais rápido que o aço e assim por diante. Quanto mais fina for à partícula do combustível, mais rapidamente ele queimará. Voltemos aos trapos com óleo. Os peritos em incêndio já provaram que muitos dos incêndios industriais (e alguns domésticos sérios) foram causados quando trapos oleosos empilhados juntos geraram calor suficiente para pegar fogo. Estes especialistas nos ensinam duas formas de evitarmos a auto-ignição de trapos com óleo: manter o ar circulando através deles ou colocando-os num local onde não teriam ar suficiente para pegar fogo. A designação de uma pessoa especialmente para ficar revirando uma pilha de trapos para evitar a queima é ridículo. Assim sendo, a segunda idéia parece ser melhor. O lugar ideal é uma lata de metal com tampa automática, isto é, que feche por si mesma. A finalidade é excluir todo o oxigênio. Naturalmente se enchermos o recipiente até a boca, a ponto da tampa não fechar totalmente, a finalidade do recipiente estará comprometida. O oxigênio penetrará na lata e fornecerá o item que lhe falta para causar o incêndio.
Para iniciar um incêndio alguns são mais perigosos. O óleo de linhaça e os óleos secantes usados para pintura são especialmente perigosos. Porém mesmo óleo de motor tem capacidade de incendiar trapos espontaneamente. A temperatura normal do ambiente, algumas substâncias combustíveis oxidam lentamente até atingirem o ponto de ignição. Em pilhas de carvão com temperaturas acima de sessenta graus centígrados são consideradas perigosas. Quando a temperatura aproximar deste valor e tende a aumentar, é aconselhável a remoção da pilha de modo a ter uma melhor circulação de ar para arrefecimento.
Os fazendeiros conhecem muito bem os riscos de serragem, cereais, juta e sisal, especialmente quando estão sujeitos a calor ou a alternação de umedecimento e secagem. A circulação de ar, a remoção de fontes externas de calor e o armazenamento em quantidades menores são os cuidados desejáveis.Tenha em mente os perigos da combustão espontânea e pratique a segurança jogando trapos com óleo e lixo em recipientes adequados, tanto no trabalho quanto em casa. Faça da segurança o seu mais importante projeto pessoal, aquele do tipo “FAÇA VOCÊ MESMO”.

terça-feira, outubro 24, 2006

FALTA DE SEGURANÇA NO TRABALHO FAZ MAIS UMA VÍTIMA

FALTA DE SEGURANÇA NO TRABALHO FAZ MAIS UMA VÍTIMA

Estados Unidos - Mais um brasileiro é vítima de acidente de trabalho nos Estados Unidos. Ricardo Ferreira Soares, 28 anos, residente em Danbury, Connecticut, se feriu gravemente no dia 13 de setembro, às 5:45pm, quando ajudava na construção de uma casa, na cidade de Norwalk, também em Connecticut. Ele trabalhava há somente uma semana para os também brasileiros Humberto de Rezende e Guilherme Nogueira, contratados de uma empresa de construção americana. Ricardo avisou Guilherme que o andaime iria quebrar, o que realmente aconteceu, depois de aproximadamente 30 minutos. Ele caiu de uma altura de cerca de 17 pés. Ricardo deslocou os dois ombros, sofreu traumatismo facial e fraturou a perna esquerda. Segundo ele, seus patrões não acionaram o seguro. Ricardo agora se recupera na casa da amiga Regina da Rocha, e já procurou um advogado para lutar por seus direitos. Ricardo considera que está vivo por misericórdia de Deus, dizendo que ninguém acredita que ele sobreviveu à queda. “Antes de chegar ao chão, ainda bati o rosto num muro”. Humberto e Guilherme pegaram Ricardo do chão, todo ensangüentado, dizendo que era para ele ficar calado. “Me disseram que eu tinha intenção de processá-los, e que não tinha acontecido nada comigo”. Ricardo teria sido colocado “de qualquer jeito” dentro do carro e levado ao hospital. “Eles não me deram assistência enquanto estive hospitalizado”. Humberto buscou Ricardo no hospital, levando um papel para ele assinar, dizendo que iria acionar o seguro. Humberto disse que no papel estavam os nomes dele e de Ricardo. “O Humberto disse que acionaria o seguro, constando que eu ganhava .15 a hora, totalizando 0, e isto não chegou a mim até hoje. Ele me fez assinar o papel enquanto eu estava em cima da cama, todo costurado. O seguro ainda não foi acionado”. Ricardo foi levado a uma clínica médica, na segunda-feira, 2, para a primeira revisão com o médico especialista que estava examinando o seu caso. “Ele se recusou a me atender porque eu não tinha dinheiro para pagar a consulta”. Foi então marcada outra consulta para a quarta-feira, 4, às 10:300am. “Liguei para o Guilherme e ele me retornou somente às 4:30pm”. (compilado)

segunda-feira, outubro 23, 2006

INALANTES / SOLVENTES

Inalantes/solventes
Inalante: Toda a substância que pode ser inalada, isto é, introduzida no organismo através da aspiração pela boca ou nariz.Solvente: substância capaz de dissolver coisas. Via de regra, todo o solvente é uma substância altamente volátil, isto é, evapora-se muito facilmente podendo, por isso, ser inalado. Devido a essa característica, são, portanto, chamados de inalantes. Muitos dos solventes ou inalantes são inflamáveis, isto é, pegam fogo facilmente.Aspectos históricos e culturaisOs solventes começam a ser utilizados como droga de abuso por volta de 1960 nos EUA. No Brasil, o uso de solventes aparece no período de 1965-1970.Hoje, o consumo de solventes se dá muito em países do chamado Terceiro Mundo, enquanto que em países desenvolvidos a freqüência de uso é muito baixa.Os solventes são drogas muito utilizadas por meninos em situação de rua como forma de, por exemplo, sanar a fome; e por estudantes de 1º e 2º graus dado seu fácil acesso e baixo custo.Eles podem ser aspirados voluntariamente (caso dos meninos de rua que cheiram cola de sapateiro) ou involuntariamente (trabalhadores de indústrias de sapatos ou de oficinas de trabalho, expostos ao ar contaminado por essas substâncias).O clorofórmio e o éter chegaram a servir como drogas de abuso em outros tempos e depois seu uso foi praticamente abandonado. No Brasil, a moda voltou com os lança-perfumes trazidos da Argentina. O clorofórmio é conhecido desde 1847 como anestésico, mas foi abandonado porque surgiram anestésicos mais eficientes e seguros. Assim também ocorreu com o éter. Há referências ao abuso do éter como substituto do álcool durante a Lei Seca nos Estados Unidos e durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha.Por volta de 1960, os lança-perfumes, que eram feitos de Cloreto de Etila, começaram a ser aspirados para dar sensação de torpor, tontura e euforia. O Quelene, anestésico local, formava par com o lança-perfume e era empregado fora das épocas de Carnaval, quando a disponibilidade do lança-perfumes era menor. Muitas pessoas morreram de parada cardíaca provocada por essa droga e, por volta de 1965, o governo brasileiro proibiu a fabricação dos lança-perfumes e do Quelene. Contudo, começaram a surgir referências ao retorno do uso de lança-perfumes, só que como um produto à base de clorofórmio e éter.

segunda-feira, outubro 16, 2006

OS INCIDENTES, QUASE-ACIDENTES, OU SUSTO
· O que são os incidentes?
· Por que atuar sobre eles?
· A prevenção de acidentes, passa pelo combate aos incidentes?

REFLEXÃO
Os incidentes, ou quase-acidentes são todas as ocorrências, que se verificam no dia a dia de trabalho, não atingindo as pessoas e não ocasionando danos à propriedade. Embora não seja caracterizado como acidente pessoal ou impessoal, no entanto, são acidentes, que apesar de não registrados, continuam a ocorrer.
Exemplificando, podemos citar algumas situações:
· Um funcionário ao deslocar-se no local de trabalho, tropeçou e quase caiu.
· Uma chapa caiu e quase atingiu o pé de um funcionário.
·
Assim, os fatos e dados vão formando o Histórico do ciclo do acidente.
É necessário atuar sobre os incidentes (quase acidentes), para que possamos quebrar o ciclo da probabilidade de acidentes. Ao tomar-mos a iniciativa de corrigir o que poderia ser considerado um pequeno detalhe, estaremos trabalhando na base do problema, eliminando-o, na fase inicial.
A prevenção de acidentes, passa pelo combate aos quase acidentes, e como comprovação, vamos fazer aqui uma recordação do estudo realizado sobre o assunto:
A PIRÂMIDE DE BIRD
Uma pesquisa realizada pelo Engenheiro Norte Americano FRANK BIRD JÚNIOR, durante dez (10) anos, pesquisando 297 empresas, sobre um total de dez milhões de homens horas trabalhadas, constatou-se que: Na ocorrência de 600 incidentes, temos: 30 acidentes com danos a propriedade, 10 acidentes com lesões não incapacitantes e 01 acidente com lesão incapacitante.
+
' '
' 1 ' - lesão incapacitante.
'-----'
' 10 ' - lesões não incapacitantes.
'---------'
' 30 ' - Acidentes com danos a
'-------------' propriedade
' 600 ' - Acidentes sem lesões ou danos
+-----------------+ visíveis (incidentes).

CONCLUSÃO
Uma atuação em conjunto, onde cada funcionário, informando os problemas (incidentes), ao seu supervisor imediato, e este procurando junto aos órgãos responsáveis, a solução do problema, isto nos levará ao domínio da situação. Como se vê, estaremos trabalhando na base da PIRÂMIDE, eliminando as causas dos acidentes.