segunda-feira, setembro 25, 2006

ERGONOMIA

LEVANTAMENTO DE PESO E TRANSPORTE DE OBJETOS MANUALMENTE

Levante o peso de maneira correta. Mantenha suas costas ereta, firme os músculos abdominais e faça suas pernas receberem a maior parte do peso a ser erguido.

O esforço é na Para levantar 40 kg
coluna vertebral mantenha a coluna
vertical
Lembre-se de que o homem não é guindaste. Peça sempre auxilio, nos transportes e manuseios pesados.
Suas mãos não são alavancas
É importante transportar materiais compridos sempre no mesmo ombro para evitar descompasso.
Ao transportar materiais de grande extensão, cuidado para não atingir outros empregados que se desloquem em sentido contrario.
Colocar o material no mesmo ombro
Cuidado ao manusear peças com rebarbas; use sempre luvas nos transportes manuseio desse tipo de peças.

sexta-feira, setembro 22, 2006

QUANTO CUSTA UM ACIDENTE ?

QUANTO CUSTA UM ACIDENTE ?

A modernidade invade as empresas. A qualidade sem dúvida representa hoje a principal arma na venda da matéria-prima ou produto final. Entretanto, os acidentes do trabalho interferem sob camuflagem no andamento normal da produção. Os problemas econômicos derivados do acidente de trabalho atingem a todos: acidentados, sociedade, nação e também, a empresa. Assim, o acidente do trabalho representa um custo social e privado. As empresas são as mais fortemente atingidas pelas conseqüências antieconômicas dos acidentes de trabalho, apesar de nem sempre perceberem. Podemos dizer mesmo que, via de regra, as empresas desconhecem os prejuízos que tem com os acidentes e às vezes seus dirigentes nem imaginam em quanto os acidentes oneram os custos dos seus trabalhos ou produtos. No Brasil, uma parcela do custo é de responsabilidade da empresa seguradora (INSS), pois as empresas, por imposição legal, são obrigadas a manter seus empregados segurados contra acidentes do trabalho. Tal parcela constitui o que se denomina CUSTO DIRETO, ou mais propriamente Custo Segurado dos acidentes. Há, porém uma outra parcela, não rara, maior que a anterior que é de responsabilidade exclusiva do empregador, chamada CUSTO INDIRETO ou custo não Segurado do acidente.

EXEMPLOS DE CUSTO SEGURADO:

· Despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas necessárias na recuperação do acidentado.
· Pagamento de diárias e indenizações.
· Transporte do Acidentado.

EXEMPLOS DE CUSTO NÃO SEGURADO:
· Despesas com material nos reparos dos danos.
· Despesas com mão-de-obra na manutenção corretiva do equipamento acidentado.
· Prejuízos pelas horas improdutivas em decorrência do acidente (LUCRO CESSANTE).
As empresas brasileiras (urbanas e rurais) se transformam em verdadeiros campos de batalha. A cada ano, cerca de 750 mil trabalhadores São vítimas de acidentes de trabalho.
Deste total, 5 mil morrem e 20 mil ficam mutilados, sem condições de volta à atividade profissional. Nessa guerra diária, 400 mil dão baixa do trabalho por pelos menos 15 dias, em função de algum tipo de acidente, e outros 280 mil são obrigados a ficar fora de ação por um período que pode variar de 15 dias a alguns anos. Alem do drama humano, este exercito de acidentados custa ao país 6 bilhões de DÓLARES por ano, segundo cálculos do Ministério do Trabalho. Muitas empresas brasileiras, no entanto, estão longe de perceber o prejuízo que sofrem em função de não darem condições de trabalho a seus funcionários. O custo indireto de cada trabalhador acidentado eh quatro vezes maior que o custo direto do acidente. Ou seja, alem dos gastos com seguro, médicos, e afastamento do trabalhador, existe uma perda ainda maior, já citada nos exemplos acima.
Sob o aspecto humano, poderemos afirmar que a preservação da integridade física, da vida e do gosto pelo trabalho são dádivas para o trabalhador e sua família. Mais do que isto, é o seu próprio direito !

quarta-feira, setembro 20, 2006

A RESPONSABILIDADE DE CADA UM NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

A RESPONSABILIDADE DE CADA UM NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

O principal responsável pela sua SEGURANÇA é você mesmo, pois não há ninguém melhor para saber o que fazer de sua vida. Você é dono do seu próprio nariz.
Só que no mundo em que vivemos, o homem é um ser social, pois está ligado a família, a grupo de amigos e trabalha em conjunto com seus semelhantes. Dito isto, já podemos perceber que você já não é tão dono assim do seu nariz. Você tem responsabilidades com familiares, amigos e colegas de trabalho.
Imagine se você for acidentado, ou provocar um acidente, teríamos as conseqüências diretas e indiretas:
1 - Além de você sofrer lesões, podendo até morrer, causar danos e prejuízos e, conforme o tipo de acidente, seus colegas também poderão ser acidentados.
2 - São acionadas várias pessoas para o atendimento do(s) acidentado(s), causando com isto perda de tempo e prejuízos;
3 - A rotina da família é modificada para o atendimento do acidentado e também, começam as despesas que não estavam planejadas, arrebentando com o orçamento doméstico. Além destas despesas, conforme o tempo de recuperação do acidentado, o dinheiro que vai entrar para as despesas domésticas, sofrer uma brusca redução;
4 - Caso você não morra no acidente, mas fique inutilizado para o trabalho, poderá ver toda a estrutura a sua volta desmoronar e deixará de ser uma pessoa “DE BEM COM A VIDA”.

Este exercício de imaginação eh triste, talvez tétrico, mas é ótimo para que você saiba que um acidente modifica tudo a que você está acostumado e, como envolve outras pessoas.
No seu serviço, saiba executá-lo corretamente, distinga os riscos a que está exposto e tome as medidas preventivas necessárias. Se precisar de ajuda, entre em contato com o Técnico de Segurança a fim de que as providências possam ser solicitadas acompanhadas e resolvidas.
Na prevenção de acidentes, você é parte do problema ou parte da solução? DEFINA-SE!!

AERODISPERSÓIDES

AERODISPERSÓIDES NO MEIO AMBIENTE

Aerodispersóides são partículas ou gotículas extremamente pequenas em suspensão na atmosfera ou ambiente de trabalho, que são transportados pela corrente de ar, estas são geradas pela ruptura mecânica de sólidos como minerais ou vegetais pulverizados a que chamamos de poeira. como também os materiais líquidos que originam os vapores decorrentes da evaporação de água, combustíveis e outras substâncias voláteis.
E estes são considerados poluentes do ar ou ambiente de trabalho, com exceção do vapor da água pura, que formam as nuvens. Os demais aerodispersóides são caracterizados poluentes devido as suas características físicas e químicas, que os fazem nocivos a saúde e bem estar dos seres vivos e ecossistemas.
A poeira, por exemplo, é um poluente nocivo a saúde, porque pode provocar doenças respiratórias e alérgicas, tanto nos homens quanto nos animais.
Quanto aos gases, vapores, podem causar doenças, alergia e intoxicação, nos homens, animais e até plantas, que ás vezes induzindo a morte precoce.
Estes aerodispersóides podem ser detectados e quantificados quando presentes na atmosfera, através do cheiro, odor, perfume ou através de aparelhos que coletam amostras em suspensão. Nunca entre em um ambiente fechado, onde são armazenados produtos químicos, pois a concentração de aerodispersóides poderá ser o suficientemente letal.

segunda-feira, setembro 18, 2006

SEGURANÇA COM PRENSA/FURADEIRA PARA METAL

SEGURANÇA COM PRENSA/FURADEIRA PARA METAL

· Use apenas ferramentas adequadamente afiadas. Verifique se os soquetes e encaixes estão em boas condições;
· Prenda a peça de trabalho no torno ou apoio e fixe-o na mesa da prensa. Nenhum trabalho deve ser feito segurando a peça manualmente enquanto perfura;
· Não aperte a morsa ou braçadeira enquanto a máquina estiver em movimento ou quando a máquina estiver sendo lubrificada ou ajustada;
· Use o capacete mais justo para manter o cabelo afastado das peças móveis;
· Não use roupas folgadas ou jóias, elas podem ser presas por peças rotativas. Não use luvas ou coisas penduradas no pescoço, camisas ou blusões abertos;
· Use os óculos de segurança que impedirão que partículas voadoras atinjam seus olhos. Use também botas de segurança.
· Remova as partículas metálicas da mesa e da área de trabalho com uma escova ou um instrumento apropriado. Não use o ar comprimido ou as mãos para fazer esse tipo de trabalho;
· Não opere as furadeiras com velocidades maiores do que as especificações do fabricante para os materiais que estiverem sendo furados;
· Mantenha a mesa livre de ferramentas e de outros itens soltos. Mantenha o piso em volta da prensa livre de objetos que possam causar tropeções;
· Antes de começar a trabalhar com a máquina , certifique-se que a peça de trabalho esteja firmemente presa, de que as brocas, soquetes e encaixes estejam em boas condições e se estão firmes no lugar;
· Verifique se a máquina foi lubrificada apropriadamente e se todas as condições estão corretas para utilização segura e se as chaves de trava foram removidas;
· Antes de deixar a máquina desligue-a e certifique que ela tenha parado;
· Relate qualquer condição insegura imediatamente.

sexta-feira, setembro 15, 2006

A CURIOSIDADE EXCESSIVA

A CURIOSIDADE EXCESSIVA

A curiosidade é uma característica natural do ser humano, é na infância que esta característica se manifesta de maneira mais acentuada. Toda criança nos seus primeiros anos de vida é excessivamente curiosa. Quer conhecer o mundo, dominar sua linguagem e o significado das coisas. Ela pergunta, observa e toca em tudo. Isto representa o desenvolvimento normal e é fonte de aquisição de conhecimento de seu processo de crescimento. E neste processo ela necessita ser bem orientada.
A curiosidade continua no adulto, faz parte de sua busca constante de conhecimento, embora de forma diferente da criança, é também fator de crescimento e de progresso.
A curiosidade do questionamento, na busca do saber é saudável, no entanto, a curiosidade que leva a uma ação inconseqüente e despreparada pode ser fator potencial de acidentes.
Permanecer em áreas agressivas sem necessidade de serviços, operar um equipamento sem conhecimento, manipular produtos sem o conhecimento de suas propriedades químicas e físicas, etc., são exemplos de curiosidade crítica e que podem terminar mal.
Em ambiente Industrial, cada ação a ser desenvolvida deve ser analisada e pensada, o empregado deve ter pleno conhecimento do que faz e como fazer.

quinta-feira, setembro 14, 2006

ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E ORDENAÇÃO SÃO BONS HÁBITOS

ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E ORDENAÇÃO SÃO BONS HÁBITOS

Todos os empregados tem suas tarefas para fazer. Os 5 S - senso de utilização, ordenação, limpeza, asseio e disciplina - fazem parte de nossas obrigações. Mas o que é isto afinal? “Arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina” significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, óleo derramado, graxas nas paredes e assim por diante. È aquele empilhamento de material corretamente, máquinas de pequeno porte guardadas nos seus devidos lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e limpos. A boa arrumação significa ter livre acesso quando numa emergência de primeiros socorros e a equipamentos de combate a incêndio. Significa muitas coisas, mas a definição mais curta é: UM LUGAR APROPRIADO PARA CADA COISA E CADA COISA NO SEU DEVIDO LUGAR”.
Todos os empregados podem ajudar no esforço de arrumação, fazendo o seguinte:
- manter pisos, corredores e áreas de trabalho razoavelmente livre de itens desnecessários, delimitando os locais com faixas, inclusive corredores;
- confinar resíduos em locais apropriados;
- guardar todos os equipamentos de proteção individual em locais adequados.
Nada indica mais uma área desorganizada, desarrumada e suja do que os copos de papel, restos de lanches espalhados pelo chão, sobre a mesa, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim por diante.
O bom resultado da arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina, não é obtida por mutirões de limpeza. Ela é o resultado de um esforço diário. Se cada empregado arrumasse pelo menos uma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes. A hora de fazer a limpeza é toda hora.

UMA OFICINA LIMPA É UMA OFICINA SEGURA

Todos nos já ouvimos alguma vez que uma oficina limpa é uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? É só uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, com cada um de nós fazendo a sua parte. Uma faxina geral é uma boa idéia. Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, a “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina” é mais que isso. 5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nível mínimo, tomando um pouco mais de cuidado. Lixo e óleo incendiam-se facilmente. Um incêndio é ruim para a Empresa e para nós. Sujeira é apenas material fora do lugar. O óleo que derramou no chão tinha papel a cumprir na máquina. O chão é apenas mais uma fonte de risco. Cubra o óleo derramado com material absorvente ou tente coletar quando houver possibilidade de derramamento para seu reaproveitamento. Com isto você poderá evitar que alguém tenha um tombo. Observe onde você deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Nunca empilhe coisas em cima de armários. Observe os espaços sob as bancadas e escadas, não deixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de obstrução para serem acessados em caso de emergência. O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura é nunca deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação, fazendo-o imediatamente enquanto dá pouco trabalho. Vá fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando.

quarta-feira, setembro 13, 2006

PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS DE TRABALHO

PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS DE TRABALHO

È impossível eliminar todos os riscos à nossa volta. O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e minimizar o máximo possível outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e escorregadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos à tração deficiente ou a má visibilidade, mas pode minimizá-los.
Em primeiro lugar não deve usar pneus lisos, deve verificar se os limpadores de pára-brisa estão funcionando bem e outros acessórios para uma eficaz operação. Quando chegar à estrada, a pessoa deverá ser cautelosa, procurando uma velocidade compatível com aquelas condições de tráfego. Ela abaixará as janelas freqüentemente para diminuir o embaçamento. Deverá manter a distância maior de outros veículos. No geral, a pessoa deverá intensificar suas táticas de direção defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que não ocorra acidentes. O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente isto que é a preparação de áreas de trabalho, ou seja, a eliminação ou minimização dos riscos. Na verdade o programa inteiro de prevenção de acidentes é apenas isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residência de dois andares é essencial, por razões óbvias. Muitas pessoas morrem ou ficam feridas todos os anos em acidentes em escadas. Naturalmente a escada não pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados. Para tanto providenciamos corrimão na altura recomendada, pisos aderentes, inclinação, quantidade de degrau recomendado, espaçamento entre degraus e altura dos degraus dentro das normas e iluminação apropriada. Além disto, devemos treinar as crianças para usar escadas com segurança, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimão e não correr. Agora esta escada pode ser usada com segurança relativa. Suas condições de riscos foram minimizadas e a conscientização através do treinamento apropriado às crianças deve eliminar os atos inseguros. Vejamos como estes princípios se aplicam em nosso trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de nós reparos em instalações subterrâneas num cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados.
Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado. Todos os membros da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e análise dos riscos inerentes àquela atividade. Todos devem ser protegidos o máximo possível como o público externo, as propriedades públicas, os vizinhos e cada membro da equipe. Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres, temos de iniciar definindo nossa área de trabalho. Os motoristas devem ser alertados antecipadamente de que há um grupo de pessoas executando um trabalho à frente. Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que podemos fazer é torná-lo mais lento. Reduzir a velocidade contínua dos veículos não apenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurança, como também melhora as boas relações com os vizinhos. Após estabelecermos um padrão seguro para o tráfego, após termos criado proteção aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na tarefa. Muitos dos riscos com os quais defrontamos podem ser eliminados, outros podem ser minimizados. A utilização de equipamentos como o capacete, luvas, óculos de segurança, protetores faciais, máscaras, enfim, aqueles equipamentos dimensionados pela segurança como importantes para sua proteção, eliminarão os outros riscos nesta atividade.
Porém, todo o aparato de proteção existente não impedirá atos inseguros daqueles que querem desafiar a própria segurança. Cada um de nós é responsável por seu próprio desempenho na segurança do trabalho.

terça-feira, setembro 12, 2006

COMO PODEMOS PREVENIR INCÊNDIO

COMO PODEMOS PREVENIR INCÊNDIO

Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave? Se nossas instalações fossem danificadas o prejuízo da Empresa seria muito grande, sem contar com possíveis acidentes graves. Dependendo do incêndio as perdas são irreparáveis. Então temos que ter consciência o que isto significa e procurar ter alguns cuidados, pois o incêndio também pode ocorrer em nossas casas, e uma vez iniciado, o prejuízo certamente será grande. Assim, o que pode ser feito em relação a incêndios? Primeiro temos de compreender se o controle de incêndio depende de nosso conhecimento acerca de princípios que são chamados fundamentais, que são:
1 - Combustível: papel, madeira, óleo, tecido, solventes, gasolina, gás, etc.
2 - Calor: o grau necessário para vaporizar o combustível, que dependerá de cada um.
3 - Oxigênio: normalmente deve ter no mínimo de 15% presentes no ar para sustentar um incêndio. Quanto maior for sua presença, mais brilhante será a brasa e mais rápida será a combustão.
Para extinguir um incêndio, é necessário apenas remover um dos itens essenciais para sua manutenção, o que pode ser feito por:
1 - Arrefecimento - controle da temperatura e calor;
2 - Isolamento - controle do combustível;
3 - Sufocação - controle do oxigênio;
4 - Interrupção da reação química da cadeia, em certos tipos de incêndio.
Os incêndios são classificados de acordo com que estão queimando. Os incêndios de classe A envolvem combustíveis em geral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para este tipo de incêndio usa-se a água para resfriar o material. Os incêndios de classe B envolvem fluídos inflamáveis como a gasolina, o óleo diesel, a graxa, tinta e etc. Para combater este tipo de incêndio, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco que serão responsáveis em sufocar o oxigênio da reação. Os incêndios de classe C envolvem equipamentos elétricos e geralmente são controlados pelo dióxido de carbono - CO­2 - e pó químico seco da mesma maneira que o anterior. Eis aqui algumas formas que podem contribuir para evitar incêndios:
1 - Manter uma área de trabalho limpa evitando o acúmulo de entulhos;
2 - Colocar trapos sujos de óleo em recipientes metálicos tampados;
3 - Observar os avisos de não fumar;
4 - Manter todos os materiais combustíveis afastados de fornalhas ou outras fontes de ignição;
5 - Relatar qualquer risco de incêndio que esteja além de nosso controle, especialmente os elétricos.
Finalmente, alguns pontos a serem lembrados:
- Cuidado na arrumação, limpeza e ordenação de produtos inflamáveis;
- Saiba onde estão os extintores de incêndio e o tipo de cada um onde podem ser aplicados e como operá-los;
- Em caso de princípio de incêndio, aja imediatamente pois debelar o fogo no seu início é mais fácil, ou procure auxílio imediatamente;
- Use o equipamento de combate portátil disponível para controlar o fogo até que chegue ajuda. Se não for possível saia do local imediatamente.
Certamente podemos ... se tentarmos. Senão, vejamos com podemos preservar nosso bem-estar e nosso trabalho.

segunda-feira, setembro 11, 2006

LIMPEZA DE TAMBORES

LIMPEZA DE TAMBORES

Um ponto a ser lembrado quando limpar um tambor contendo líquido inflamável é que, embora você ache que tirou todo o líquido, está isento de perigo. Errado. O tambor nunca é esvaziado porque o vapor permanece depois de ter retirado todo o líquido. Este vapor se mistura com o ar dentro do tambor e enche o espaço vazio.
Esta mistura de vapor e ar algumas vezes produz explosões. E esta combinação que explode no motor de seu carro quando você dá a partida.
Você tem apenas de se lembrar que qualquer tambor usado para estocar líquido inflamável - gasolina, óleo diesel, álcool, solventes e assim por diante - é uma bomba armada, apenas esperando que você cometa um erro se manuseá-lo incorretamente. Assim sendo, antes de usar um tambor velho limpe-o completamente e faça qualquer trabalho de reparo de soldagem necessário.
Eis aqui o procedimento correto para limpeza de um tambor que continha líquidos inflamáveis:
- Remova todas as fontes de ignição ou calor da área em que for abrir tambores velhos. Isto inclui interruptores e lâmpadas elétricas desprotegidas. Se as fontes não puderem ser removidas, faça o trabalho numa área onde não estejam presentes. Use somente lâmpadas de extensão, a prova de explosão;
- Use vestuário de segurança requerido, isto inclui botas de borracha, avental, luvas de borracha ou asbestos;
- Retire os tampões com uma chave de boca longa e deixe o resíduo do líquido drenar totalmente;
- Use uma lâmpada a prova de explosão para inspecionar o interior do tambor quanto a presença de trapos, ou outros materiais que possam impedir a drenagem total;
- Drene o tambor durante mais de cinco minutos. Isto deve ser feito colocando o tambor numa prateleira de cabeça para baixo apoiado em algum suporte. Deixe-o drenar, certificando-se de que o tampão fica na parte mais baixa. Aplique vapor durante 10 minutos;
- Coloque uma solução cáustica e gire o tambor por 5 minutos. Martele o tambor nas laterais com uma marreta de madeira com vapor quente;
- Lave o tambor com água quente, deixando toda a água drenar pelo tampão;
- Seque o tambor com vapor quente;
- Após secá-lo, inspecione-o cuidadosamente para certificar-se de que esteja limpo, usando uma lâmpada a prova de explosão. Se não estiver, lave-o novamente a vapor. Faça sempre um novo teste antes de começar qualquer soldagem no tambor, mesmo se ele foi limpo e testado anteriormente.

sexta-feira, setembro 08, 2006

SAÚDE O TRABALHADOR

SAÚDE DO TRABALHADOR

O campo da saúde do trabalhador vem sendo assumido progressivamente pelo Sistema Único da Saúde, com obrigações bem definidas nas esferas federal, estaduais e municipais. Este movimento teve início na década de 1980, por reivindicação do movimento sindical e iniciativa de secretarias municipais e estaduais de saúde que lutavam pela reforma sanitária e foram incorporando progressivamente as ações de atenção integral a saúde dos trabalhadores e intervenção nas condições e ambientes de trabalho.
A Constituição da República promoveu uma revolução na compreensão do direito dos trabalhadores à saúde: retirou-a do campo do direito do trabalho e a inseriu no campo do direito sanitário, determinando que seja entendida como direito inerente à cidadania e não deve, portanto, ser negociada como se fosse mercadoria.
Agora, trata-se de garantir este direito, enfrentar os principais problemas e executar ações para prevenir os acidentes e doenças do trabalho especialmente os de maior gravidade. Nosso objetivo é assegurar um ambiente e condições de trabalho saudáveis, além de garantir a a participação de trabalhadores e fornecer subsídios para sua organização, por meio de sua inserção ativa no processo de produção para transformar as relações entre trabalho e saúde.
A Subgerência em Saúde do Trabalhador está inserida na Coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e atuará em conjunto com as equipes de vigilância em saúde do trabalhador das Supervisões de vigilância em saúde -SUVIS nas subprefeituras, bem como as dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador - CRSTs do município. Tem como atributo desenvolver indicadores epidemiológicos nesta área, com a finalidade de priorizar as ações de intervenções nos ambientes de trabalho.

quarta-feira, setembro 06, 2006

PRIMEIROS SOCORROS PARA OS OLHOS

PRIMEIROS SOCORROS PARA OS OLHOS

QUEIMADURAS QUÍMICAS: São queimaduras provocadas por manuseio de produtos químicos como os solventes orgânicos, tintas, graxas e óleos. Os danos provocados podem ser extremamente sérios. A seguir algumas orientações que o ajudarão em casos de primeiros socorros:
- Lave os olhos com água imediatamente, de forma contínua e suave durante pelo menos 15 minutos. Coloque a cabeça debaixo de uma torneira ou coloque a água nos olhos usando um recipiente limpo;
- Não coloque tapa-olho;
- Os recipientes de “sprays” representam fontes cada vez mais comuns de acidentes químico com os olhos. Os danos são ampliados pela força de contato. Se esses recipientes contiverem produtos cáusticos ou irritantes, devem ser usados com cuidado e mantido afastado das crianças.

PARTÍCULAS NOS OLHOS: É caracterizado pela presença de minúsculos fragmentos em suspensão no ar.
São resultantes de processos mecânicos, isto é, o atrito de objetos e materiais usados em algum processo produtivo e também resultantes dos ventos. Alguns cuidados:
- Levante a pálpebra superior para fora e para baixo sobre a pálpebra inferior;
- Se a partícula não sair, mantenha o olho fechado, coloque uma bandagem e procure ajuda de um médico;
- Não esfregue os olhos em hipótese alguma.

CORTES E PERFURAÇÕES: São resultantes de pequenos ferimentos nas proximidades dos olhos ou no olho propriamente dito. Neste caso requer um cuidado maior e imediato por parte daquele que vai socorrer.
- Faça uma bandagem leve e procure um especialista imediatamente;
- Nunca lave os olhos;
- Nunca tente remover qualquer objeto que esteja cravado no olho.

terça-feira, setembro 05, 2006

FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO

FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO

Recentemente uma mulher trabalhando num balcão de supermercado teve sua rotina subitamente interrompida, quando uma garrafa de soda caiu e estourou perto dela, sendo atingida pelos cacos onde sofreu pequenos cortes. Um vendedor de uma loja de luminárias demonstrava abajur de louça, quando o cliente caiu acidentalmente sobre o abajur sofrendo cortes no punho. Um trabalhador de manutenção foi atingido no olho por um caco de vidro quando uma janela de vidro caiu.
A lista de feridos poderia continuar, passando pelo caso de uma pessoa que tromba com uma porta de vidro até a queda de um copo de vidro no banheiro. Porém, a história da segurança não termina com ferimentos. Alguém tem que limpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o maior cuidado. Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou por não recolhê-los, não costumam virar “manchete de jornal”, mas fazem seus estragos com freqüência através de cortes, ferimentos atingindo pequenas artérias e posteriores infecções.
Tome cuidado quando lidar com cacos de vidro. Se você se cortar busque os primeiros socorros imediatamente. Garrafas ou copos quebrados nunca devem ser depositados diretamente no lixo. Acondicione os cacos numa folha de jornal ou outro papel resistente e se possível rotular com o dizer “contém vidro quebrado”. Se estiver trabalhando com maquinário, desligue-o antes de começar a remoção do mesmo.
Os trabalhadores que forem regularmente expostos a riscos de vidro quebrado, devem usar o equipamento de proteção individual apropriado. Este equipamento é constituído de óculos de segurança, luvas ou máscaras, dependendo do tipo de trabalho. As luvas e protetores de braços, assim como a bota de segurança são necessárias.
Ocasionalmente, nós mesmos quebramos um copo de vidro ou objeto de vidro. Neste caso os cacos podem ser coletados usando-se um pedaço de papelão. As partículas menores podem ser recolhidas com folhas absorventes umedecidas, que devem ser enroladas e marcadas como tendo vidro quebrado. Nunca use toalhas ou guardanapos de tecido para coletar as partículas de vidro. O uso de uma pazinha de lixo, de uma vassoura ou rodo de borracha também é um método seguro para lidar com esta situação. As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas constantemente quanto a quebra, mal empilhamento e caixas defeituosas. Um ferimento sério pode ocorrer se você cair ou esbarrar numa caixa ou prateleira onde o vidro quebrado possa ter sido deixado.
Algum dia você pode lidar ou tentar abrir recipientes de vidro que podem quebrar. Neste caso proteja suas mãos com toalhas grossas. Se houver suspeita de vidro quebrado num local contendo água, primeiramente faça a drenagem da água do local para posterior remoção do vidro.
Seria virtualmente impossível cobrir todos os casos em que você pode defrontar com o problema do vidro quebrado Lembre-se, porém, de que o vidro quebrado deve ser coletado e descartado imediatamente e de uma maneira que seja segura para você, sua família e para os outros.

segunda-feira, setembro 04, 2006

COMUNIDADE CLUBE DA SEGURANÇA DO TRABALHO

ENTRE PARA COMUNIDADE CLUBE DA SEGURANÇA DO TRABALHO
ESTAMOS NO ORKUT

QUASE ACIDENTES SÃO SINAIS DE ALERTA

QUASE ACIDENTES SÃO SINAIS DE ALERTA

Muitos acidentes quase acontecem... São aqueles que não provocam ferimentos apenas porque ninguém se encontra numa posição de se machucar. Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos, descobriríamos que existem muito mais acidentes que não causam ferimentos do que aqueles que causam.
Você deixa alguma coisa pesada cair de suas mãos e não acerta o próprio pé. Isto é um acidente, mas sem grandes conseqüências ou mesmo um pequeno ferimento. Você sabe o que geralmente faz com que um quase acidente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou uma pessoa de ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas uma questão de sorte? Nem sempre. Suponha que você esteja voltando para a casa à noite de carro e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás de uma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último segundo a poucos centímetros da criança? Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. Neste exemplo os seus reflexos podem ter sido mais rápido, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de sorte, apenas o que faz com que um quase acidente não se torne um acidente real. Quando acontece algo como no caso da criança quase atropelada, certamente, você reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local, você sabe que existem crianças brincando nos passeios e que, de repente, elas podem correr para a rua.
No trabalho um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira. A condição que quase causa um acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem.
Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê, dá a volta e nada acontece. A próxima pessoa a passar pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega e quase cai. Sai desconcertado e resmungando. A terceira pessoa, infelizmente, ao passar, escorrega, perde o equilíbrio e cai, batendo com a cabeça em qualquer lugar ou esfolando alguma parte do corpo.
Tome um outro exemplo. Um material mal empilhado se desfaz no momento que alguém passa por perto. Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se desfaz do susto e diz. “Puxa, essa passou por perto!”
Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser mais rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente.
A conclusão é mais do que óbvia. NÓS DEVEMOS ESTAR EM ALERTA PARA O QUASE ACIDENTE. Assim evitamos ser pegos por acidentes reais. Lembre-se que os quase acidentes são sinais claros de que algo está errado. Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho pode não estar boa. Vamos verificar nosso local de trabalho, a arrumação das ferramentas e ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem estar erradas. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os quase acidentes como se fossem um acidente grave, descobrindo suas causas fundamentais enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos fazer de nosso setor de trabalho um ambiente mais sadio.